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terça-feira, 1 de maio de 2012

Fitness balé

Britânica une balé e ginástica em uma aula para mulheres que nunca calçaram uma sapatilha

Já não é preciso graça nem tão pouco habilidade ou elasticidade para enfrentar uma aula de balé. Pelo menos, não na nova modalidade criada pela britânica Kirsty Pellant, que ganhou o nome de fitness balé. A novidade surgiu da vontade de unir duas paixões – a dança e a ginástica – em uma aula divertida, fácil e acessível a todos.

“Senti que estava faltando alguma coisa desse tipo na indústria da ginástica. Algo que relacionasse manter a forma aos passos de balé, mas sem deixar a diversão de lado” afirmou Kirsty ao Delas. A mistura une movimentos básicos da dança clássica a uma trilha sonora, digamos, mais acelerada. As aulas não são tão sisudas como no balé tradicional e não há a exigência de um comprometimento, como no caso de quem quer se tornar profissional.

A procura do público foi tão grande, que a professora de educação física e bailarina está trabalhando 16 horas seguidas por dia e já lançou um DVD no qual ensina como dar aulas dessa nova modalidade. A técnica vem se disseminando pela Europa e também pelos Estados Unidos. A bailarina norte-americana Elise Gulan, do Virginia Ballet, também gravou um DVD com exercícios baseados nos movimentos da dança.

Segundo Kirsty, o fitness balé não exige elasticidade ou ótima coordenação motora. Ao contrário, a ideia é ganhar essas duas habilidades, além de, é claro, ficar em forma. “O objetivo é alcançar um corpo magro, longilíneo e tonificado, mas não musculoso como o que se vê nas academias”, relata. A graça e a delicadeza necessárias para a realização de alguns movimentos escondem a dificuldade, a força e o enorme trabalho aeróbico do treino. A professora ressalta ainda que a prática ajuda na melhora da postura.

Versões brasileiras
Por enquanto, a modalidade ainda não chegou ao País, mas diversas academias oferecem aulas de axé, street dance, Body Jam, entre outras que misturam dança e exercícios físicos e podem trazer benefícios semelhantes aos do fitness balé. “O Body Jam também é uma aula acessível a qualquer pessoa, de qualquer idade, a diferença é que há uma mistura de ritmos. Nós trabalhamos com música latina, pop, rock, house, hip hop, o que tiver tocando na rádio”, detalha Márcia Henriques, instrutora da modalidade em Londrina, Paraná, e treinadora responsável pelo Body Systems no Brasil.

Os programas de ginástica da série são montados na Nova Zelândia, gravados em DVD e distribuídos para todo o mundo. Por aqui, eles chegaram há oito anos. O princípio das aulas é o mesmo: manter-se em forma de maneira divertida, melhorando a coordenação motora, o condicionamento físico, a coordenação e até mesmo a concentração. “Independente se o aluno sabe dançar ou não, com o tempo ele vai conseguir realizar os movimentos. O corpo vai se adaptando e ficando mais solto”, conta Maria Henriques. O gasto médio de cada aula, que tem duração de uma hora, é de 500 calorias para quem conseguir realizar os movimentos de forma intensa.

Fonte iG

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