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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Por dia, cerca de 50 portugueses morrem de AVC

Em Portugal, cada dia que passa, cerca de 50 pessoas morrem de um acidente vascular cerebral. O AVC é a principal causa de morte em Portugal e também a mais importante causa de incapacidade de longo prazo, ao poder deixar o doente gravemente dependente do apoio de outros.

No âmbito das comemorações de Maio Mês do Coração, a Fundação Portuguesa de Cardiologia em parceria com a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral alerta a população para a problemática da fibrilhação auricular (uma arritmia) que afeta cerca de 100 mil portugueses.

Um em cada quatro adultos acima dos 40 anos irá desenvolver este distúrbio ao longo da sua vida, o que se traduz numa estimativa de cerca de 2,5% de portugueses. Palpitações ou tremor no peito, cansaço anormal, batimentos cardíacos acelerados e irregulares são os sintomas da fibrilhação auricular. A fibrilhação auricular é uma alteração do ritmo cardíaco (uma arritmia) que pode surgir associada ao acidente vascular cerebral.

Contudo, existem factores da vida quotidiana que também podem provocar esta irregularidade no ritmo cardíaco como a ingestão excessiva de sal, álcool e o tabagismo. Na verdade, como o ritmo cardíaco irregular faz com que o sangue fique mais estagnado dentro das aurículas e haja possibilidade de criar coágulos, a fibrilhação auricular pode contribuir para o aumento do risco de ocorrência de acidente vascular cerebral, sobretudo devido à falta de diagnóstico atempado em muitos dos doentes. A fibrilhação auricular é um distúrbio com tratamento e que pode ser facilmente diagnosticado através da realização de um electrocardiograma convencional, evitando assim a ocorrência de acidentes vasculares cerebrais e de outras doenças cardiovasculares.

Fonte Destak

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