Maior parte são parentes ou amigos de pacientes
Pesquisa feita pelo Hospital A.C.Camargo revelou que apenas 20% de seus
doadores de sangue são realmente voluntários. Os outros 80% são parentes
ou amigos de pacientes internados na instituição. Essa característica
determina, segundo a médica Rivânia Almeida de Andrade, hematologista da
instituição, uma dificuldade para que os doadores se fidelizem ao
hospital. Muitos deixam de doar assim que o paciente deixa o hospital.
— O brasileiro não tem a cultura de fazer a doação. Não é educado para fazer essa prestação de serviço voluntário. As pessoas só conhecem a importância e a necessidade da doação quando sente na própria pele.
Na Santa Casa, que abastece nove hospitais da capital, o perfil do doador é semelhante: 66% dos doadores têm vínculo com algum paciente internado. Em maio, a unidade recebeu 1.658 doações, das quais 1.095 vieram de amigos e parentes de receptores. Já no Hospital 9 de Julho, a porcentagem dos doadores vinculados a pacientes também é de 66%. O Serviço de Hemoterapia da instituição recebe cerca de 500 doações mensais.
Na Fundação Pró-Sangue, o perfil do doador é diferente: 85% não tem qualquer relação com pacientes que necessitem de sangue. Para a médica Selma Soriano, hematologista da Pró-Sangue, essa diferença deve-se aos perfis dos bancos de sangue e das campanhas realizadas por eles. Enquanto outras unidades buscam a reposição dos estoques utilizados pelos próprios pacientes, o que torna mais viável a adesão entre os familiares e amigos, a Fundação Pró-Sangue fornece para diversos hospitais, o que pede uma campanha de conscientização mais ampla.
O HSPE (Hospital do Servidor Público do Estado) também tem uma parcela grande de doadores voluntários: 70% tem esse perfil, enquanto 30% doa para pacientes específicos.
— O brasileiro não tem a cultura de fazer a doação. Não é educado para fazer essa prestação de serviço voluntário. As pessoas só conhecem a importância e a necessidade da doação quando sente na própria pele.
Na Santa Casa, que abastece nove hospitais da capital, o perfil do doador é semelhante: 66% dos doadores têm vínculo com algum paciente internado. Em maio, a unidade recebeu 1.658 doações, das quais 1.095 vieram de amigos e parentes de receptores. Já no Hospital 9 de Julho, a porcentagem dos doadores vinculados a pacientes também é de 66%. O Serviço de Hemoterapia da instituição recebe cerca de 500 doações mensais.
Na Fundação Pró-Sangue, o perfil do doador é diferente: 85% não tem qualquer relação com pacientes que necessitem de sangue. Para a médica Selma Soriano, hematologista da Pró-Sangue, essa diferença deve-se aos perfis dos bancos de sangue e das campanhas realizadas por eles. Enquanto outras unidades buscam a reposição dos estoques utilizados pelos próprios pacientes, o que torna mais viável a adesão entre os familiares e amigos, a Fundação Pró-Sangue fornece para diversos hospitais, o que pede uma campanha de conscientização mais ampla.
O HSPE (Hospital do Servidor Público do Estado) também tem uma parcela grande de doadores voluntários: 70% tem esse perfil, enquanto 30% doa para pacientes específicos.
Fonte R7
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