Saiba mais sobre como o desequilíbrio na concentração de ácido úrico traz problemas
O quadro de gota é tão característico que o
diagnóstico dispensa muitos exames. Geralmente, o paciente acorda no
meio da noite com uma dor lancinante, muito frequente no hálux, o dedão
do pé, podendo ocorrer em outras articulações. Ele não suporta a colcha
em contato com o dedo e, muitas vezes, procura o pronto-socorro no meio
da noite por não suportar a intensidade da dor. O dedo ou a articulação comprometida geralmente ficam inchados e arroxeados devido ao processo inflamatório.
A dor intensa também pode acometer o joelho e, nesse caso, se chama gonagra. Todavia, pessoas acima dos 65, 70 anos de idade podem apresentar dores poliarticulares características de uma forma pouco usual de gota, que provoca dores em várias articulações e não apenas em uma delas.
O diagnóstico do problema é feito através das complicações que ele causa aliadas a um exame de sangue, que revela os níveis de ácido úrico no organismo. Hiperuricemia, ou ácido úrico alto, não é sinônimo de gota. Mesmo com níveis de ácido úrico um pouco elevados, muitas pessoas jamais terão gota. T
odavia, quando os exames de sangue revelam índice superior a 9mg por 100ml, o médico precisa investigar a história clínica do paciente, considerando a possibilidade da incidência de gota, uma doença de caráter genético e hereditário, mais masculina do que feminina, que se manifesta na proporção de nove homens para uma mulher.
Geralmente na mulher, as crises de dor nas juntas provocadas pelo ácido úrico ocorrem quando ela está tomando diuréticos tiazídicos para controlar a pressão alta. Esse grupo de medicamentos dificulta a eliminação do ácido úrico e ele é acumulado no organismo. Esse tipo de gota é chamado gota secundária e é diferente da gota primária, que ocorre especialmente no homem, por produção aumentada ou excreção diminuída de ácido úrico, resultado de herança genética.
A dor intensa também pode acometer o joelho e, nesse caso, se chama gonagra. Todavia, pessoas acima dos 65, 70 anos de idade podem apresentar dores poliarticulares características de uma forma pouco usual de gota, que provoca dores em várias articulações e não apenas em uma delas.
O diagnóstico do problema é feito através das complicações que ele causa aliadas a um exame de sangue, que revela os níveis de ácido úrico no organismo. Hiperuricemia, ou ácido úrico alto, não é sinônimo de gota. Mesmo com níveis de ácido úrico um pouco elevados, muitas pessoas jamais terão gota. T
odavia, quando os exames de sangue revelam índice superior a 9mg por 100ml, o médico precisa investigar a história clínica do paciente, considerando a possibilidade da incidência de gota, uma doença de caráter genético e hereditário, mais masculina do que feminina, que se manifesta na proporção de nove homens para uma mulher.
Geralmente na mulher, as crises de dor nas juntas provocadas pelo ácido úrico ocorrem quando ela está tomando diuréticos tiazídicos para controlar a pressão alta. Esse grupo de medicamentos dificulta a eliminação do ácido úrico e ele é acumulado no organismo. Esse tipo de gota é chamado gota secundária e é diferente da gota primária, que ocorre especialmente no homem, por produção aumentada ou excreção diminuída de ácido úrico, resultado de herança genética.
Nos pacientes assintomáticos, a
única forma de fazer o diagnóstico é através da dosagem sanguínea do
ácido úrico. Em alguns casos, pode-se investigar a excreção urinária do
ácido úrico através do exame de urina de 24 horas. A partir da
comparação destes dois resultados, o reumatologista indica o tratamento
mais adequado para cada caso, uma vez que existem remédios tanto para
inibir a produção, como para aumentar a excreção do ácido úrico.
Além da gota, o excesso de ácido úrico no sangue pode ser filtrado pelo rim e causar a precipitação dos cristais com a formação de pedras de ácido úrico ou pedras mistas de ácido úrico com sais de cálcio. Do ponto de vista cardiovascular, o excesso de ácido úrico propicia a ocorrência de hipertensão arterial e faz parte dos fatores de risco cardiovasculares que compõem a chamada Síndrome Metabólica.
Após o aparecimento dos sintomas e da primeira crise de gota diagnosticada é fundamental que o paciente tome medicações específicas e siga um programa de dieta para alcançar a normalização dos níveis de ácido úrico no sangue.
Além da gota, o excesso de ácido úrico no sangue pode ser filtrado pelo rim e causar a precipitação dos cristais com a formação de pedras de ácido úrico ou pedras mistas de ácido úrico com sais de cálcio. Do ponto de vista cardiovascular, o excesso de ácido úrico propicia a ocorrência de hipertensão arterial e faz parte dos fatores de risco cardiovasculares que compõem a chamada Síndrome Metabólica.
Após o aparecimento dos sintomas e da primeira crise de gota diagnosticada é fundamental que o paciente tome medicações específicas e siga um programa de dieta para alcançar a normalização dos níveis de ácido úrico no sangue.
Tratamento caso a caso
Como há dois tipos de pacientes
com gota: o hiperprodutor e o hipoexcretor de ácido úrico, os
medicamentos agem de maneira distinta. O primeiro produz tanto ácido
úrico que não consegue eliminar o suficiente; o segundo produz ácido
úrico normalmente, mas o elimina pouco.
Apenas 10% das pessoas com gota são hiperprodutoras; os 90%
restantes são hipoexcretoras. Para estabelecer a diferença, o
reumatologista solicita ao mesmo tempo os exames de ácido úrico no
sangue a na urina e compara os resultados. Nível de ácido úrico normal
no sangue e baixo na urina é sinal de que a pessoa excreta pouco. Nível
alto no sangue e na urina indica que o rim deve estar fazendo o que
pode, mas não consegue dar conta do recado porque a produção é grande
demais. A escolha do tratamento baseia-se nesses resultados, já que
existem remédios que inibem a produção e outros que aumentam a excreção
de ácido úrico. Algumas pessoas precisam dos dois tipos porque produzem
muito e excretam pouco ácido úrico.
Muitas vezes, quando as crises de gota se repetem duas ou mais vezes no
ano, há a necessidade do uso contínuo de medicamentos. Sem o tratamento
adequado, o paciente também corre o risco de desenvolver uma
poliartrite, ou seja, uma inflamação em várias articulações ao mesmo
tempo ou até uma destruição das mesmas.
Fonte Minha Vida
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