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domingo, 22 de julho de 2012

Dieta pode influenciar no controle de condições neurológicas, aponta pesquisa

A restrição calórica acentuada – comer menos ou apenas o suficiente para os gastos calóricos diários – pode contribuir para que o cérebro fique protegido contra problemas neurológicos.

Esse tipo de restrição calórica, que foca diminuir as calorias de forma extrema, cortando qualquer tipo alimentos com as chamadas “calorias vazias” (deixando de lado, por completo, doces e alguns tipos de gordura) e concentrando o consumo alimentar apenas em comidas altamente saudáveis, pode não somente contribuir para um melhor controle do peso, mas também retardar a oxidação de algumas células no corpo.

De acordo com os defensores desta hipótese, este tipo de dieta diminui os efeitos do envelhecimento e também, aponta uma nova pesquisa, protege contra os efeitos do processo natural do envelhecimento no cérebro .

O estudo, feito por pesquisadores da Universidade do Texas,nos EUA, e publicada no periódico Aging Cell, partiu de dados gerados com modelos animais. Moscas modificadas geneticamente para simular os efeitos da doença de Parkinson e cuja dieta foi restrita ao mínimo, conseguiram interromper o processo de degeneração neuronal e, em alguns casos, reverter o processo.

Hipótese testada em modelos animais confiáveis
As moscas drosófilas são um modelo animal barato, de crescimento rápido, cuja população observada pode ser de milhares, é normalmente usada para pesquisas em neurociências. Este tipo de pesquisa é usada como ponto de partida para testar diversas hipóteses, pois, apesar minúsculos, o funcionamento de algumas de suas estruturas neuronais guardam certas semelhanças com o cérebro humano.

Benjamin Eaton, principal autor do estudo, aponta que as descobertas podem ajudar em futuras estratégias para diminuir as perdas neuronais que ocorrem com condições como o Parkinson, Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas.

“Em modelos animais o processo de restrição intensa do consumo calórico resultou, em alguns casos de reversão completa do processo de neurodegeneração. Justamente as células que carregam os sinais elétricos entre os neurônios que foram mais afetadas”, diz o autor.

Em humanos, entretanto, é preciso fazer mais pesquisas para determinar com grande certeza que o mesmo pode acontecer. Em hipótese a resposta é bastante positiva, mas somente com testes e acompanhamento de pesquisadores de outras áreas será possível indicar um controle calórico rigoroso como alternativa para a saúde do cérebro.

Fonte O que eu tenho

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