Pessoas com vivência fora de seus países de origem ou que tiveram contato próximo, durante algum tempo, com pessoas que falem outras línguas, resolvem melhor os problemas relacionados com negociação.
O resultado é de um estudo feito Willian Maddux, pesquisador do Kellogg School of Management, que entrevistou 210 alunos universitários em um teste para medir a criatividade através de um exercício de negociação. Os resultados foram publicados no Journal of Personality and Social Psychology.
Maddux utilizou testes – também chamados de jogos de laboratório – que envolviam “exercícios de negociaçãos”. Esse tipo de teste é composto por uma situação hipotética onde se busca uma resolução que satisfaça ambas as partes envolvidas.
De um lado desse jogo estavam os estudantes, agindo como “negociadores”, e do outro lado atores treinados que deveriam dar determinadas respostas e aceitar ou não os termos da negociação.
Com base nesses testes os pesquisadores descobriram que pessoas com experiência fora do seu país de origem são mais abertas a novas experiências e portanto novas formas de negociar ou solucionar um problema.
Além disso os participantes do teste com algum tipo de experiência com outras culturas são mais maleáveis nos tratos pessoais (descritas como mais “simpáticas”) e são menos suscetíveis a “impasses”, ou seja, situações limite onde nenhuma das partes admite dar continuidade a uma negociação (seja ela qual for).
Os dados mostram que 60% dos entrevistados “mais viajados” conseguiam soluções para os problemas contra 42% dos “menos viajados”.
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