A percepção da música é uma habilidade evolutiva. Conseguir identificar ritmos e tonalidades de sons é algo que nosso cérebro faz naturalmente e, portanto, essa é a provável origem da música.
As alegações são de um estudo feito pela Universidade de Amsterdã, na Holanda, e que afirma que reconhecer tons relacionados – identificar uma música mesmo quando tocada em tons diferentes, como acontece quando ouvimos uma frase dita por pessoas com vozes pouco similares – e reconhecer um padrão de ritmo – algo que é importante para caçadores, por exemplo – é determinante para que nós, humanos, gostemos de uma música.
Pesquisas anteriores, que tentavam entender a música do ponto de vista evolutivo, indicavam que esse tipo de habilidade estaria relacionada com uma questão sexual. A música seria uma habilidade que destacaria outras habilidades – inteligência ou habilidade manual fina para fazer ferramentas, por exemplo – e facilitaria encontrar um parceiro.
Mas Henkjan Honing e Annemie Ploeger, os dois autores do estudo publicado o periódico Topics in Cognitive Science, afirmam que a musicalidade e musica são duas coisas diferentes. A musica é uma expressão cultural e social baseada na musicalidade, uma habilidade cognitiva de identificar e replicar padrões sonoros.
Com isso, dizem os pesquisadores, a hipótese é que a musicalidade – e portanto, a música – seja o indicativo de uma estrutura neuronal que, assim como outras, nos fez evoluir de forma diferente da de outros animais.
Fonte O que eu tenho
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