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domingo, 25 de novembro de 2012

As perspectivas das células-tronco na odontologia

Com os avanços nas pesquisas com células-tronco, a moderna odontologia antevê a terceira dentição como possibilidade futura. Experiências bem-sucedidas na Inglaterra e nos Estados Unidos dão conta de que cientistas já produziram tecidos de suporte e estruturas dentais em animais. “Os estudos caminham agora rumo aos tecidos bucais em humanos”, descreve Dr. Wells Trigueiro, da Orthos Odontologia.

A expectativa é de que ocorra uma mudança na atividade odontológica. Procedimentos realizados hoje em ampla escala, como os implantes, deverão experimentar redução. “Nossa atividade estará definitivamente ligada a outros campos científicos, como medicina, engenharia de tecidos, bioquímica e outros.
 
Mais que reparar, atuaremos na regeneração das estruturas dentárias”, comenta Dr. Wells. Há diferentes tipos de células-tronco. As embrionárias são capazes de se multiplicar e dar origem a qualquer tipo de célula e tecidos no corpo humano. Já as adultas são limitadas e usualmente produzem tecido idêntico ao local de sua origem.
 
“No caso da odontologia, já foram isoladas células-tronco a partir da polpa de dentes de leite humanos”, conclui Dr. Wells. O desafio agora é induzir o desenvolvimento de gengiva e dente em seus devidos lugares.

Sobre as células-tronco:
As células-tronco, células-mães ou células estaminais são células que possuem a melhor capacidade de se dividir dando origem a duas células semelhantes às progenitoras.

As células-tronco de embriões têm ainda a capacidade de se transformar, num processo também conhecido por diferenciação celular, em outrostecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e sangue. Devido a essa característica, as células-tronco são importantes, principalmente na aplicação terapêutica, sendo potencialmente úteis em terapias de combate a doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, Diabetes mellitus tipo 1,acidentes vasculares cerebrais, doenças hematológicas, traumas na medula espinhal e nefropatias.

São encontradas em células embrionárias e em vários locais do corpo, como no cordão umbilical, na medula óssea, no sangue, no fígado, na placentae no líquido amniótico, conforme descoberta de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Wake Forest, no estado norte-americano da Carolina do Norte, noticiada pela imprensa mundial nos primeiros dias de 2007.

Fonte Corposaun

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