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domingo, 11 de novembro de 2012

Excesso ou falta de higiene íntima feminina é prejudicial à saúde

Especialistas ensinam como manter a região genital livre de odores indesejados e infecções
 
A falta de intimidade com o próprio corpo, segundo a psiquiatra Dra. Carmita Abdo, fundadora do Programa de Estudos em Sexualidade da USP (Universidade de São Paulo), reflete em atitudes muitas vezes equivocadas em relação à higiene íntima.
 
Segundo a médica, o excesso ou a falta de limpeza podem prejudicar o pH da vagina — grau de acidez que impede a ação de bactérias — e resultar em uma série de doenças.
 
— Muitas mulheres consideram a região genital “suja”, quando na realidade a secreção e o odor característicos fazem parte do corpo feminino e atuam como uma proteção às infecções. Inclusive esse cheiro natural costuma atrair os homens.
 
Pode parecer incoerente falar que em pleno século 21 a região genital feminina é pouco explorada por suas donas, mas a antropóloga Mirian Goldenberg, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), garante que ainda há muita vergonha e preconceito em ralação ao tema e que isso dificulta o progresso feminino.
 
— As brasileiras se preocupam tanto com a aparência física e com agradar o parceiro que esquecem a importância de cuidar de sua genitália. E esse cuidado vai muito além do banho, é preciso conhecer o próprio corpo.
 
A Dra. Carmita concorda com a colega e acrescenta que alterações na coloração do corrimento e no odor característico da vagina podem ser sinais de alguma doença.
 
— Quando o odor é mais forte, a secreção vaginal está amarelada e há coceira, dor ou ardência a mulher deve procurar o ginecologista.
 
Fonte R7

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