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domingo, 17 de março de 2013

Aplicação de ultrassom nos testículos se apresenta como possível contraceptivo

O pensamento de se usar ondas sonoras para reduzir a
fertilidade masculina surgiu nos anos 70
Pesquisadores que estudam uma nova forma de contracepção masculina apontam que a aplicação de ultrassom nos testículos pode fazer com que a produção de esperma seja suspendida.

Um estudo promovido com ratos mostrou que as ondas de ultrassom podem ser usadas para reduzir a contagem de esperma a níveis considerados inférteis em humanos. A pesquisa doi publicada na revista científica Reproductive Biology and Endocrinology

Os cientistas apontam o ultrassom como um “candidato promissor” como contraceptivo, porém também destacam que novos testes ainda serão necessários para garantir que o método é seguro e que o efeito pode ser reversível.

O pensamento de se usar ondas sonoras para reduzir a fertilidade masculina surgiu nos anos 70, mas agora está sendo explorado a fundo por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, com financiamento da Fundação Bill & Melinda Gates.
 
O mais recente estudo descobriu que duas aplicações de 15 minutos produzem uma reduçao significativa no número de células produtoras de esperma e consequentemente a contagem de esperma.
As sessões se mostraram mais eficazes quando realizadas com um intervalo de dois dias e feitas por meio de água morna salgada.

Segundo os pesquisadores, homens são considerados subférteis quando sua contagem de esperma fica abaixo dos 15 milhões/ml e a contagem de esperma nos ratos ficou abaixo de 10 milhões/ml.
 
“Ainda precisamos de mais estudos para determinar por quanto tempo dura o efeito contraceptivo e se é seguro utilizá-lo múltiplas vezes”, declarou o líder da pesquisa James Tsuruta.
 
A equipe também precisa garantir que o efeito do ultrassom será totalmente reversível, podendo ser usado com contraceptivo e não como esterilização, além de analisar se pode haver danos cumulativos com a repetição das aplicações.
 
“A ideia é boa, mas ainda é necessário muito trabalho”, aponta o professor de andrologia da Universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, Allan Pacey. De acordo com ele, é provável que a produção de esperma volte ao normal após as aplicações, mas “os espermatozóides podem ficar danificados e qualquer bebê que venha deles pode ter problemas. A última coisa que queremos é um dano prolongado ao esperma.”
 
Fonte Corposaun

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