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domingo, 26 de maio de 2013

Contraceptivo e cigarro provocam perda de massa óssea

O contraceptivo injetável, utilizado por um elevado número de mulheres para prevenção da gravidez, pode ser um risco á saúde.
 
O estudo americano afirma que quase a metade de todas as mulheres que usam este método contraceptivo apresentaram uma perda, em quantidade significativa, de densidade óssea no período de dois anos. E segundo os pesquisadores, o maior risco ocorreu entre as fumantes, as mulheres que não consomem cálcio suficiente e aquelas que nunca estiveram grávidas.
 
O estudo acompanhou exclusivamente mulheres que optaram por este  método anticoncepcional, ou seja, a injeção de acetato de medroxiprogesterona, mais conhecido como DMPA ou Depo-Provera, que é aplicada a cada três meses. O trabalho descobriu que 45% das usuárias da injeção sofreram uma perda na densidade mineral dos ossos de 5% ou mais nos quadris e na parte inferior da coluna.

Para os pesquisadores, a perda nos ossos é de significativa importância para o organismo da mulher, porque a recuperação de densidade óssea pode levar muito tempo. E no futuro esta deficiência será prejudicial, já que as fraturas na região dos quadris são as mais comuns nas mulheres idosas.
 
A autora do trabalho, Abbey B. Berenson, diretora do Centro de Pesquisa Interdisciplinar de Saúde Feminina na Universidade do Texas, em Galveston, Estados Unidos, afirma que agora já se pode dizer às pacientes que não fumem e que tomem sua dose de cálcio todos os dias, para que esses fatores de risco possam ser modificados e melhorar a saúde da mulheres. E há também que se ponderar no caso de pacientes tabagistas na hora de prescrever o anticoncepcional injetável Depo-Provera, finaliza Berenson.
 
Nos Estados Unidos o método contraceptivo injetável é bastante utilizado, estima-se que mais de dois milhões de mulheres usam o DMPA, incluindo neste total cerca de 400 mil adolescentes americanas.
 
O estudo foi publicado no jornal Obstetrics & Gynecology.
 
Fonte Corposaun

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