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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Adultos recorrem cada vez mais a tratamentos ortodônticos estéticos

Não existe idade certa para consertar os dentes, lembram especialistas
 
Há muitos mitos na saúde. Um dos mais conhecidos, mas que vem sendo derrubado a cada caso de sucesso, é o de que tratamento ortodôntico não produz efeitos em adultos.
 
O que acontecia até pouco tempo atrás é que a resposta era mais lenta, pois a estrutura óssea do paciente depois de 20 anos de idade já está formada. Mas novas técnicas e abordagens aceleraram os resultados para quadros mais complexos e movimentação dificultada dos dentes.
 
Para o coordenador do curso de pós-graduação em ortodontia autoligável e ancoragem esquelética do Instituto Bio Orto, Wanderson Itaborahy, certamente o tratamento em adulto não é contraindicado. “Mesmo naqueles com problema periodontal acentuado, em que os dentes perdem sustentação e ficam moles”, ressalta.
 
O tratamento associado, porém, é indicado para manter os dentes na boca. “Claro que um paciente entre 10 e 15 anos, em fase de crescimento, tem respostas mais rápidas. Neles, conseguimos manipular o crescimento da mandíbula, expandi-la, puxá-la para frente. Há mais flexibilidade de tratamento. A partir dos 15 anos, fica um pouco mais complicado, mas é absolutamente exequível. A manipulação dentária pode ser feita em qualquer idade. Tenho paciente com 89 anos”, exemplifica.

Segundo o especialista em ortodontia Jonas Rodrigues Silva, da Clínica Odontoclin, o que muda no tratamento de uma criança ou de um adolescente para um adulto é a resposta clínica mais rápida, favorável e, invariavelmente, mais estável.
 
“Os pacientes mais novos também estão normalmente mais dispostos a tratar. Há uma maior aceitação do organismo aos movimentos do tratamento. Isso depende diretamente dos problemas apresentados pelo paciente no início. Mas dizer que a resposta do adulto pode ser um pouco mais lenta é muito diferente de afirmar que não há tratamento nessa faixa etária. E nem sempre é mais lento também. Não existe uma regra fixa”, pondera.
 
Fonte Correio Braziliense

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