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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Estudo indica que meditação ajuda a diminuir ânsia por cigarro

Fumantes que participaram de uma técnica de meditação denominada "treino integrativo de corpo e mente" conseguiram reduzir a ânsia pelo cigarro e diminuíram em 60% o hábito de fumar, segundo artigo publicado nesta segunda-feira pela revista "Proceedings" da National Academy of Sciences.
 
A dependência do tabaco e de outras substâncias envolve um conjunto particular de áreas cerebrais relacionadas com o autocontrole. Os pesquisadores questionaram se um treino destinado a influir na dependência poderia ajudar os fumantes a reduzir o consumo de tabaco, inclusive quando essa não era a intenção do fumante.
 
Os estudos sobre tabagismo normalmente recrutam quem deseja diminuir ou livrar-se do hábito de fumar. Neste caso, os pesquisadores optaram por outro método: buscaram voluntários interessados em diminuir o estresse e melhorar o desempenho nas atividades diárias.
 
Entre os voluntários havia 27 fumantes, com uma idade média de 21 anos, e que fumavam uma média de dez cigarros por dia. O grupo experimental que recebeu o treino durante cinco horas por duas semanas tinha 15 deles.
 
O "treino integrativo de corpo e mente" (IBMT) envolve o relaxamento de todo o corpo, imagens mentais e instrução sobre "consciência plena" oferecida por um instrutor qualificado, praticada há muito tempo na China. Os coautores do estudo, Yi-Iuane Tang, da Universidade Técnica do Texas em Lubbock, e Michael Posner, da Universidade do Oregon, colaboraram em uma série de estudos de IBMT.
 
"Descobrimos que os participantes que receberam a instrução IBMT também experimentavam uma diminuição significativa na vontade de fumar", disse Tang. "Dado que a meditação de consciência plena promove o controle pessoal, que tem um efeito positivo sobre a atenção e a percepção de experiências internas e externas, acreditamos que poderia ajudar no manejo dos sintomas de dependência".
 
Muitos dos participantes só se deram conta que tinham reduzido o consumo de cigarros depois que uma prova objetiva, que mede o monóxido de carbono exalado, mostrou a redução, acrescentou Tang. De acordo com as imagens de ressonância magnética, antes de entrar em IBMT os fumantes tinham uma atividade reduzida em áreas do cérebro que indicam uma diminuição do autocontrole.
 
Após duas semanas de IBMT, os fumantes tinham aumentado significativamente a atividade nessas áreas. Mas os cientistas não encontraram mudanças significativas entre os fumantes no grupo de controle que não recebeu instrução IBMT.
 
Nas entrevistas de controle, duas e quatro semanas mais tarde, cinco dos fumantes que tinham reduzido significativamente o consumo de cigarros depois da instrução IBMT, indicaram que mantinham a melhora.

Fonte Efe/R7

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