Bruxelas - As grandes empresas de perfumaria europeias deverão reformular a composição de suas fragrâncias para ajudar na luta contra as alergias cutâneas que afetam 15 milhões de europeus, anunciou nesta quinta-feira (13/2) a Comissão Europeia.
Com base em uma revisão de dados científicos, o executivo europeu visa proibir três ingredientes altamente alergênicos, o sintético HICC e duas essências naturais extraídas de musgos, usadas em perfumes como Chanel No.5. Estes compostos estão relacionados a milhares de casos de reações alérgicas, especialmente eczemas.
As perfumarias também deverão limitar a concentração de 12 outros ingredientes, tais como rosa e limão, e serão obrigadas a indicar no rótulo a presença de 106 compostos capazes de provocar uma reação alérgica.
"Não apontamos nenhum perfume em particular, não é uma questão de proibir o Chanel No.5", indicou o comissário de Política do Consumidor, Neven Mimica. Se a UE aprovar a proposta da Comissão, a composição de alguns perfumes, incluindo clássicos da indústria, terão de "reformular" até 2015 suas composições, disse Mimica.
As medidas propostas pelo executivo europeu também afetam a indústria de biocosméticos que, "de acordo com estimativas do setor, deverá modificar mais de 90% dos seus produtos", segundo uma fonte europeia. De acordo com Mimica, uma vez aprovadas estas medidas, as empresas terão um período de dois a cinco anos para se adaptar a elas, a fim de "preservar sua liderança global".
As medidas propostas pelo executivo europeu também afetam a indústria de biocosméticos que, "de acordo com estimativas do setor, deverá modificar mais de 90% dos seus produtos", segundo uma fonte europeia. De acordo com Mimica, uma vez aprovadas estas medidas, as empresas terão um período de dois a cinco anos para se adaptar a elas, a fim de "preservar sua liderança global".
Correio Braziliense
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