Foto: Reprodução Ascaris lumbricoides |
Procurando bem, todo mundo tem pereba, marca de bexiga ou vacina, e tem piriri, tem lombriga, tem ameba…”, já disseram sabiamente Chico Buarque e Edu Lobo, na canção Ciranda da Bailarina, de 1983. Mais à frente, os compositores acrescentam: “futucando bem, todo mundo tem piolho”. Certíssimos estão eles.
Os males que tendem a atacar as crianças principalmente em idade escolar na verdade não escolhem sexo, idade ou classe social. Basta um contato inicial para a instalação do problema, que pode chegar a pais engravatados e avós se não observado e tratado de perto.
Pesquisas científicas divulgadas em diferentes publicações especializadas neste ano buscam comprovar a efetividade do melhor tratamento ou mesmo confirmar a prevalência para esses problemas, em sua maioria subnotificados.
Algumas vezes, passam até despercebidos, encobrindo um perigoso e nada inofensivo vilão. A ciência patina e a comunidade médica foge de um consenso sobre qual deve ser o melhor método preventivo contra algumas das moléstias mais comuns da infância.
Estudo divulgado, neste mês, na renomada revista científica New England Journal of Medicine chama a atenção para a complementação do tratamento de combate a verminoses em crianças de países em desenvolvimento. Participaram dos testes na Tanzânia 458 meninos e meninas com idade entre 6 e 14 anos.
Estudo divulgado, neste mês, na renomada revista científica New England Journal of Medicine chama a atenção para a complementação do tratamento de combate a verminoses em crianças de países em desenvolvimento. Participaram dos testes na Tanzânia 458 meninos e meninas com idade entre 6 e 14 anos.
Foi testada a eficácia de quatro tipos de tratamento: somente usando albendazol (droga comumente prescrita para desvermifugação), apenas com oxantel pamoate (droga de uso veterinário para o mesmo fim), combinando as duas substâncias e ainda usando uma única dose de mebendazol (antiparasitário).
Os dados mostraram que 450 crianças estavam infectadas com T. trichiura; 293, com A. lumbricoides (lombriga) e 443, com a ancilostomíase.
Correio Braziliense
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