Rio - O Ministério da Saúde lançou, ontem, a campanha de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e Aids durante o Carnaval.
A ação, porém, será estendida a grandes eventos, como festas juninas e Copa do Mundo. Serão distribuídos 104 milhões de preservativos, um aumento de 42% em relação ao ano passado.
A ação, porém, será estendida a grandes eventos, como festas juninas e Copa do Mundo. Serão distribuídos 104 milhões de preservativos, um aumento de 42% em relação ao ano passado.
Com o slogan ‘Se tem festa, festaço ou festinha, tem que ter camisinha’, a mobilização é voltada a pessoas de 15 a 49 anos. A cidade do Rio de Janeiro é uma das quatro consideradas prioritárias — junto com Salvador, Recife e Olinda — e vai receber 5,3 milhões de camisinhas apenas para o Carnaval.
Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, além de chamar a atenção para o uso do preservativo, a campanha alerta sobre a importância do teste que detecta o HIV. O diagnóstico precoce da Aids, explica ele, permite o início do tratamento mais cedo, garantindo maior qualidade de vida ao paciente. “A testagem também tem uma importância coletiva, já que o uso dos medicamentos antirretrovirais interrompe a cadeia de transmissão do vírus”, disse.
No fim do ano passado, o Ministério da Saúde lançou novo protocolo de tratamento para soropositivos. A partir de agora, o paciente pode iniciar o tratamento imediatamente após a confirmação da doença.
Antes a entrega de remédios dependia da contagem de linfócitos CD4 no organismo do paciente. O uso precoce de antirretrovirais diminui em 96% a taxa de transmissão do vírus HIV.
Remédio será distribuído pelo SUS
O medicamento que combina duas substâncias usadas atualmente no tratamento de pacientes soropositivos — tenofovir e lamivudina — deverá começar a ser distribuído pelo Minstério da Saúde no próximo mês. Este é o tempo estimado para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conceda o registro de produção para Farmanguinhos, laboratório público que, ao lado da empresa Blanver, vai fabricar o remédio no Brasil, segundo o jornal ‘O Estado de S. Paulo’.
Combinações de medicamentos ajudam a melhorar a adesão ao tratamento e garantir melhor qualidade de vida. Terapias para soropositivos são feitas a partir da indicação de várias drogas, e pacientes podem ingerir mais de dez comprimidos diferentes por vez.
O Dia
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