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quinta-feira, 6 de março de 2014

Empresa quer fazer as pessoas viverem até os 100 anos

BBC
Será analisado o DNA de cerca de 100 mil pessoas por ano
para a montagem de um banco de dados
Companhia americana digitalizará DNA humano para ampliar a longevidade
 
Craig Venter, pioneiro em sequenciar o primeiro genoma humano nos EUA, tem um novo objetivo: ajudar a humanidade a viver com saúde até os 100 anos. As informações são do site americano Bloomberg.

Peter Diamandis, co-fundador do projeto, diz que o propósito é fazer com que "os 100 anos seja os novos 60".

Diamandis analisa o DNA de cerca de 100 mil pessoas por ano, para montar um banco de dados que desenvolvem novos testes para ajudar a prolongar a expectativa de uma vida saudável.

A empresa Human Longevity Inc., fundada por Venter, decodificará o DNA de várias pessoas, desde crianças a pessoas centenárias.
 
Sediada em San Diego, a Human Longevity irá reunir as informações em um banco de dados que incluem informações sobre genomas e microbiomas, os micróbios que vivem em nosso intestino. O objetivo é ajudar os pesquisadores a entender as doenças associadas ao envelhecimento. A empresa possui um orçamento inicial de US$ 70 milhões, de acordo com comunicado liberado nesta terça-feira (04).

— Estamos criando a maior instalação de sequenciamento do genoma humano do mundo. Queremos promover o envelhecimento saudável usando métodos avançados de terapia com células estaminais.

Venter fundou a empresa com Diamandis, que é pesquisador de células-tronco.

Melhoria das máquinas
Segundo Venter, a velocidade e precisão das máquinas digitalizadoras de DNA aumentou de tal forma que, pela primeira vez, o sequenciamento clínico poderá ser feito de maneira maciça, ou seja, será possível uma análise em grande número.

— Eu esperei 13 anos por essa tecnologia. Esse avanço não só terá um impacto significativo em nossos estudos, como também na medicina em geral.
 
A Human Longevity tem um acordo com a Universidade da Califórnia, em San Diego, para realizar o sequenciamento de genoma nos pacientes do Centro de Câncer Moores, de acordo com o comunicado. Além do genoma e do microbioma, a empresa vai coletar dados sobre substâncias bioquímicas e lipídios no organismo dos pacientes.

Em setembro de 2013, o Google anunciou que estava interessado em investir na empresa de Venter.
 
R7

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