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domingo, 30 de março de 2014

Oftalmologista explica a maneira correta de pingar colírio nos olhos

Oftalmologista explica a maneira correta de pingar colírio nos olhos Lauro Alves/Agencia RBS
Foto: Lauro Alves / Agencia RBS
Lavar as mãos antes de mexer nos olhos é essencial
Falta de cuidados na hora de aplicar produto pode comprometer tratamento
 
Assim como todas as outras partes do corpo humano, os olhos precisam de atenção e cuidados. A consulta regular ao oftalmologista é essencial e, no caso de alguma irregularidade, a indicação para uso de colírios é bastante comum.
 
De acordo com o médico do Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina/Unifesp César Lipener, para que o tratamento seja mais eficaz é preciso tomar alguns cuidados. Segundo ele, existe uma maneira correta de pingar colírios e não aplicá-la pode comprometer o tratamento. Lavar as mãos antes de mexer nos olhos é um dos cuidados.
 
— Essa é uma região muito sensível e vulnerável do corpo humano, por isso é fundamental estar com as mãos higienizadas antes de aplicar o colírio — lembra o médico.
 
Depois desse procedimento, o indivíduo deve inclinar a cabeça para trás, puxar levemente a pálpebra inferior, de maneira a deixar um espaço para a penetração do colírio, colocar o produto em cima do olho, sem encostar, e pingar a quantidade exata indicada pelo oftalmologista.
 
— O ideal é que a pessoa olhe para cima no momento da aplicação e não feche os olhos imediatamente após ter colocado o colírio — explica, enfatizando que ao fechar os olhos bruscamente pode haver extravasamento e, com isso, comprometer a eficácia do tratamento.
 
Para crianças e adultos que não consigam pingar o colírio de forma correta e convencional, o médico recomenda o seguinte procedimento: deitar o indivíduo com os olhos fechados e pingar o conteúdo indicado pelo oftalmologista no canto do olho próximo ao nariz e depois inclinar levemente a cabeça do paciente, já com os olhos abertos, até o colírio penetrar.
 
Muitas doenças oculares são tratadas com colírios e uma das mais comuns é a síndrome do olho seco, disfunção na produção ou na qualidade da lágrima que pode provocar o ressecamento da superfície ocular, principalmente da córnea e da conjuntiva.
 
— Estima-se que 15% da população brasileira seja acometida pela doença, que tem maior incidência em mulheres acima dos 40 anos, devido a causas hormonais, mas que também pode se desenvolver nos homens — afirma o especialista.
 
O uso de alguns medicamentos sistêmicos também pode interferir na produção da lágrima, causando sintomas de olho seco. Além do cuidado em pingar o colírio para garantir a eficácia do tratamento, a armazenagem e validade do produto também são fatores importantes.
 
— O paciente deve se ater a data de validade da medicação e, além disso, deve obedecer às indicações de conservação. Deixar no carro ou em bolsas, geralmente, não interfere na atuação do medicamento.
 
Zero Hora

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