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Quais serão as três mais importantes tendências em tecnologia médica para 2014? Segundo análises da Accenture, as tendências são conectividade, consolidação e transformação – cada uma impulsionada pela conversão digital das empresas e pela mudança do comportamento dos consumidores.
A Conectividade Digital trará oportunidades para construir novos modelos de negócios e fluxos de receita, cortando custos dos sistemas de saúde e estabelecendo verdadeiras concessões para prevenção de doenças. Essas concessões precisarão de uma abordagem abrangente para a gestão de doenças infecciosas, incluindo o desenvolvimento de produtos para tratamento e planos de negócios para comercializá-los e vendê-los com lucro.
A Consolidação irá reduzir custos, complexidades e riscos, além de acelerar o número de fusões e aquisições.
A Transformação envolverá novos tipos de compradores, pressionando preços para baixo, e transferindo riscos dos hospitais para grandes empresas de equipamentos de tecnologia médica, para integrar mais processos ponta-a-ponta, equipamentos e serviços. Esta mudança fará com que as empresas de tecnologia médica transformem-se para se reorganizar, mudem a abordagem de venda e preços e entrem em novos serviços e mercados baseados em dados.
Explorando as três tendências:
Conectividade
Interoperabilidade mais ampla no fluxo de informações de saúde
O progresso ocorre por meio da mudança no registro das informações do paciente, atualmente baseada em papel, para um sistema de prontuário digital. Essa base de dados pode facilmente abrigar, atualizar ou permitir a consulta de registros rapidamente e com menos erros. Porém, muitas dessas bases de dados ainda residem em silos individuais, exigindo um esforço extra para compartilhar dados com terceiros, como planos de saúde, médicos especialistas, farmácias e pacientes. Além disso, continuará havendo deficiência nos dados que estão sendo compartilhados. Em 2014, os prontuários eletrônicos de saúde e de seguros serão ainda mais compartilhados, mas as trocas com fornecedores externos de uma organização e o compartilhamento de resumos de cuidados clínicos e de listas de medicamentos muitas vezes continuarão limitados.
O progresso ocorre por meio da mudança no registro das informações do paciente, atualmente baseada em papel, para um sistema de prontuário digital. Essa base de dados pode facilmente abrigar, atualizar ou permitir a consulta de registros rapidamente e com menos erros. Porém, muitas dessas bases de dados ainda residem em silos individuais, exigindo um esforço extra para compartilhar dados com terceiros, como planos de saúde, médicos especialistas, farmácias e pacientes. Além disso, continuará havendo deficiência nos dados que estão sendo compartilhados. Em 2014, os prontuários eletrônicos de saúde e de seguros serão ainda mais compartilhados, mas as trocas com fornecedores externos de uma organização e o compartilhamento de resumos de cuidados clínicos e de listas de medicamentos muitas vezes continuarão limitados.
Em 2014 a meta será tornar esses dados acessíveis a todas as partes envolvidas em um fluxo integrado de informações. As regulamentações governamentais têm apresentado progressos neste sentido com iniciativas destinadas a permitir, por exemplo, que pacientes acessem seus prontuários online para verificar e revisar dados médicos por meio de diversos órgãos de saúde. Uma vez que as ferramentas de análise estiverem empregadas para organizar dados em 2014, haverá um crescimento significante de oportunidades no mercado de dispositivos médicos. Um sistema como este irá impulsionar a coordenação médica e melhorar o atendimento ao paciente.
A criação desses fluxos irá demandar armazenamento, cloud, business intelligence, redes, interfaces padronizadas, aplicações móveis e segurança. As preocupações com privacidade continuam a ser um grande obstáculo para o compartilhamento de dados. Nenhum fornecedor atualmente possui um produto integrado e abrangente, embora muitos tenham se esforçado para isso. A próxima geração de soluções para troca de informações de saúde é esperada para chegar ao mercado em um futuro próximo.
Crescimento em home care e monitoramento remoto
A crescente demanda de admissão e readmissão de pacientes aos hospitais continuará a conduzir o home care como uma opção para pacientes crônicos e idosos. Esses pacientes buscam mais independência e uma melhor qualidade de vida. Novos avanços tecnológicos farão do monitoramento da saúde do paciente home care algo menos invasivo, mais simples e mais preciso. As tecnologias de monitoramento remoto, como gerenciamento do ritmo cardíaco, pressão arterial e glicose, se tornarão mais difundidas em 2014. Comparado ao tratamento em consultório médico ou hospital, o monitoramento remoto muitas vezes oferece uma opção mais barata e evita o risco de readmissão ao hospital.
A crescente demanda de admissão e readmissão de pacientes aos hospitais continuará a conduzir o home care como uma opção para pacientes crônicos e idosos. Esses pacientes buscam mais independência e uma melhor qualidade de vida. Novos avanços tecnológicos farão do monitoramento da saúde do paciente home care algo menos invasivo, mais simples e mais preciso. As tecnologias de monitoramento remoto, como gerenciamento do ritmo cardíaco, pressão arterial e glicose, se tornarão mais difundidas em 2014. Comparado ao tratamento em consultório médico ou hospital, o monitoramento remoto muitas vezes oferece uma opção mais barata e evita o risco de readmissão ao hospital.
Neste ano, as oportunidades para que fabricantes criem dispositivos digitais mais sofisticados, alimentados por ferramentas para tomada de decisão, irão crescer. As organizações médicas também estarão mais interessadas em ferramentas de monitoramento remoto que suportem análises clínicas.
Mais dispositivos médicos inteligentes chegam ao mercado
Um grande número de dispositivos médicos inteligentes será desenvolvido, impulsionado pelos preços reduzidos de componentes e por sofisticados avanços tecnológicos. Exemplos recentes incluem um bisturi especial que pode detectar um câncer, próteses ajustáveis, roupas para monitoramento da respiração e estetoscópios digitais altamente sensíveis. A demanda por tais dispositivos irá crescer em 2014, enquanto os profissionais da área médica atuarão mais próximos dos fabricantes para orientá-los no desenvolvimento de produtos.
Um grande número de dispositivos médicos inteligentes será desenvolvido, impulsionado pelos preços reduzidos de componentes e por sofisticados avanços tecnológicos. Exemplos recentes incluem um bisturi especial que pode detectar um câncer, próteses ajustáveis, roupas para monitoramento da respiração e estetoscópios digitais altamente sensíveis. A demanda por tais dispositivos irá crescer em 2014, enquanto os profissionais da área médica atuarão mais próximos dos fabricantes para orientá-los no desenvolvimento de produtos.
* John D. Korry é diretor da prática de tecnologia de equipamentos médicos da Accenture
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