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sábado, 5 de julho de 2014

Brasil vive risco de epidemia de Chicungunya, com 17 casos confirmados


260 mil pessoas já foram infectadas no Caribe
Foto: Divulgação
Divulgação - 260 mil pessoas já foram infectadas no Caribe
Doença que vem da África tem sintomas parecidos com os da dengue, com dores mais fores pelo corpo 

A doença é parecida com a dengue, mas muito mais dolorosa. Trata-se da febre Chicungunya, originária da África, responsável por severas dores nas articulações que podem perdurar até por anos após a fase aguda da infecção. Dezessete casos já foram registrados no Brasil — aparentemente todos de pessoas que contraíram a enfermidade no exterior —, e especialistas acreditam que a deflagração de uma nova epidemia é inevitável. O vírus é transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos responsáveis pela propagação da dengue. 

A  febre foi detectada pela primeira vez em 1952, na fronteira da Tanzânia com Moçambique. A doença se espalhou por várias regiões da África e da Ásia, e, atualmente, há surtos cíclicos em aproximadamente 40 países, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em dezembro passado, no entanto, a infecção foi registrada pela primeira vez nas Américas e vem se disseminando com muita rapidez: já foi reportada em 30 nações da região. No empobrecido e castigado Haiti, onde o Brasil mantém um contingente de militares, a epidemia está completamente fora de controle.

— O risco (de epidemia no Brasil) é iminente — garante o infectologista Stefan Cunha Ujvari, autor do livro “Pandemias” (Ed. Contexto). — A qualquer momento vai começar uma epidemia, não há mais como evitar: a doença é transmitida pelo aedes e segue a mesma rota da dengue. Basta um mosquito picar um doente aqui que vai passar adiante.

Dos 17 casos registrados no Brasil, 15 envolvem militares e missionários brasileiros que regressaram de missão no Haiti. Os outros dois são de brasileiros que estiveram na República Dominicana a turismo. “Outros dois casos estão em investigação, também de pessoas vindas desses mesmos países. Todos os pacientes apresentaram um quadro leve, estável e de evolução clínica favorável”, informou o Ministério da Saúde ontem, em comunicado.

O Globo

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