Um estudo preliminar publicado no JAMA (Journal of the American Medical Association) demonstra o potencial para o tratamento de infecção recorrente pela bactéria Clostridium difficile com matéria fecal encapsulado congelado administrado por via oral, diz o site “Medical News Today”.
Esta bactéria afeta o sistema digestivo e pode levar ao inchaço grave do intestino e à inflamação do cólon. A infecção recorrente por CDI é considerada uma das principais causas de doença e morte em todo o mundo, com um recente aumento significativo do número de pacientes adultos e crianças afetados.
A Clostridium difficile é responsável por 15 a 25% de todos os episódios de diarreia associada a antibióticos. Seus sintomas são desagradáveis e podem incluir diarreia aquosa (três ou mais evacuações por dia durante dois ou mais dias), às vezes com manchas de sangue; febre; perda de apetite; náusea e dor abdominal ou sensibilidade.
A C. difficile produz esporos que são passados para fora do corpo nas fezes e podem sobreviver por muitas semanas, às vezes meses, em superfícies, equipamentos ou materiais. A bactéria pode ser transmitida por qualquer um que entra em contato com a superfície contaminada.
O tratamento padrão da infecção é com antibióticos, como o metronidazol ou a vancomicina, mas esses remédios têm sido cada vez mais associados a falhas no tratamento, com a infecção retornando em cerca de 20% dos pacientes.
Um procedimento chamado transplante de microbiota fecal (FMT, na sigla em inglês), que consiste em transplantar as fezes de um doador classificado como saudável para um indivíduo infectado, já havia se mostrado eficiente para erradicar a infecção, as recaídas e para restaurar a flora intestinal saudável.
Inicialmente, aspectos práticos e questões de segurança impediram o uso generalizado desse processo.
Mas estas preocupações foram superadas no estudo de utilização de matéria fecal congelada produzida por doadores saudáveis cuidadosamente selecionados doadores, que não estavam relacionados com os pacientes infectados.
Mais informações em <http://goo.gl/B7CVFF>.
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O Globo
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