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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Como tratar e prevenir a depressão

Foto: Mathews Brucks / Deposit Photos
Disciplina, práticas de atividades físicas e boa alimentação são fundamentais
 
Uma pesquisa americana, reproduzida no Brasil no estado de São Paulo, apontou que 20% das mulheres apresentam episódios depressivos pelo menos uma vez ao longo da vida. Entre os homens, o índice é de 12%.
 
Os psiquiatras Kalil Duailibi e Marcelo Fleck indicam como tratar e prevenir a doença:
 
Disciplina é fundamental no tratamento
— O tratamento da depressão ainda é o mesmo para ambos os sexos: por meio de terapias e uso de medicamentos. Algumas pesquisas já sugerem que homens e mulheres podem responder de forma diferente aos antidepressivos, mas os dados ainda não estão consolidados na literatura médica.
 
— Um problema recorrente no tratamento é o abandono precoce dos medicamentos. De acordo com o psiquiatra Kalil Duailibi, a doença afeta o neurônio de forma severa, podendo causar atrofia. Mesmo que o paciente sinta melhora nos sintomas no início do tratamento, são necessários pelo menos seis meses para que o neurônio volte a seu estado normal.
 
Exercícios e alimentação ajuda na prevenção
— As atividades físicas são importantes aliadas na prevenção e no tratamento da depressão. Elas são uma fonte de endorfina, neurotransmissor que atua dentro do neurônio e pode ajudar no combate à doença
 
— Para que os resultados sejam efetivos, os exercícios precisam ser intensos. É necessário praticar pelo menos quatro vezes por semana e por pelo menos 40 minutos ininterruptos para que a produção de endorfina tenha efeito
 
— A alimentação também exerce papel importante na prevenção. Os alimentos considerados protetores do organismo são os ricos em antocianina, substância encontrada nas chamadas berries – frutas vermelhas, roxas ou rosas bem pequenas, menores que um morango
 
— O consumo das berries também precisa ser significativo para gerar o efeito protetor: são necessárias quatro porções por semana
 
— Os alimentos ricos em ômega 3 também podem atuar na prevenção, mas somente quando presente em peixes de águas profundas, como o salmão e o atum, que não são criados em cativeiros. Dos peixes brasileiros, somente o ômega 3 encontrado na sardinha pode ser protetor. O consumo por meio de suplementos também é questionável, algumas pesquisas apontam que pode ser efetivo, outras indicam que não

Zero Hora

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