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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Idosa é encontrada morta ligada a aparelho com defeito em hospital

Foto: Divulgação - Monitor com defeito impedia que os
 médicos conferissem o estado da paciente
Paciente de 89 anos estava em leito com mau funcionamento em unidade de saúde na Barra da Tijuca
 
Rio - Membros da Comissão de Saúde da Câmara Municipal do Rio foram à unidade de Coordenação de Emergência Regional (CER) da Barra para inspecionar denúncias de mau funcionamento de aparelhos e estado precário no local nesta quarta-feira. Durante visita, o vice-presidente da comissão, Jorge Manaia, constatou que uma idosa instalada no leito 4 havia morrido e que ainda estava ligada a aparelhos que apresentavam defeito.
 
Mesmo após os médicos serem informados da morte da idosa por integrantes da comissão, a idosa, que havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) grave, continuou entubada e o processo de remoção não foi realizado de imediato. De acordo com Manaia, o monitor cardiológico que estava conectado à paciente também não estava funcionando por falta de cabos com eletrodos, o que, segundo ele, impediria os médicos de acompanharem o estado de saúde da idosa.
 
Questionada, a Secretaria Municipal de Saúde informou que "a paciente faleceu às 12h15 de quarta-feira e a morte foi constatada pelo médico da unidade responsável por seu atendimento. Os representantes da Comissão de Saúde chegaram ao local às 13h, portanto, 45 minutos depois do óbito atestado, quando a família já havia sido comunicada e o corpo estava sendo preparado para a remoção". No entanto, um registro feito às 12h51 comprova que a comissão chegou ao local para verificar denúncias feitas pelos funcionários horas antes da morte da vítima.
 
Foto: Divulgação - Mosca em cima de pacientes internados na unidade de saúde
 
Uma lista de materiais e aparelhos havia sido pedida há meses por funcionários da unidade, mas até o fechamento desta reportagem não foi disponibilizado nenhum material. Manaia relatou também que não havia lençol para cobrir o colchão de vários pacientes e que alguns deles estavam deitados sobre plásticos. Ainda sobre o mal atendimento, o tempo de espera era de 4 horas. Um relatório com todas as provas será enviado para o secretário municipal de saúde ainda nesta quinta-feira. 
 
O Dia

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