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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Superbactéria afeta UTI no Recife

              Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo             
Ao todo, já são dez crianças adas pela KPC

Um surto de uma superbactéria multirresistente KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase) afetou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do Hospital Barão de Lucena, situado na zona oeste do Recife. A KPC já atingiu dez crianças na unidade. Dentre essas, oito possuem a bactéria, mas não apresentam nenhum sintoma.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), um paciente está infectado. A criança já está recebendo o tratamento à base de antibióticos e o estado de saúde é clinicamente estável. Outro garoto passou por exames e deu negativo para bactéria. A unidade de saúde aguarda uma nova rodada de análises para dar alta ao garoto. 

Um dos pacientes que contraiu a KPC, mas não está com sintomas é o pequeno Ryan Tenório. O menino de dois anos nasceu com a síndrome de Ondine, doença rara que provoca perda do controle da respiração durante o sono. Toda vez que o menino dorme, sofre parada respiratória.  Devido à doença, a criança não pode deixar a unidade hospitalar.
 
Segundo o padrinho do garoto, Michel Santos, Ryan está isolado com as outras crianças na UTI. "Ele tem a bactéria, mas não desenvolveu nenhum sintoma devido ao sistema de defesa do organismo dele, graças a Deus. O risco é se ele apresentar algum sintoma ou se a imunidade dele cair pode contrair a doença e até morrer, porque não tem nada que seja resistente a essa superbactéria", afirmou.
 
A SES explicou que todas as medidas de controle estão sendo recomendadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para evitar novos casos, como isolamento, técnicas de higienização, desinfecção interna e externa da UTI, além de orientação a todos os profissionais de saúde da unidade. Ainda segundo o órgão, não há novos casos detectados há cerca de uma semana.

A KCP - Pode ser encontrada em fezes, na água, ou até mesmo no solo, em vegetais, cereais ou frutas. A transmissão da superbactéria ocorre em hospitais pelo contato com secreções do paciente infectado. O portador da doença pode ter pneumonia, infecções sanguíneas, no trato urinário, em feridas cirúrgicas que podem evoluir para uma infecção generalizada e até mortal. Dentre alguns sintomas estão a febre, dores no corpo, na bexiga, e tosse nos episódios de pneumonia.
 
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