Stayin' Alive, dos Bee Gees, ou Another One Bites the Dust, do Queen são as preferidas, segundo levantamento britânico
Stayin' Alive, dos Bee Gees, ou Another One Bites the Dust, do Queen? Um levantamento do Hospital Universitário do País de Gales, em Cardiff, no Reino Unido, compilou uma lista das canções que os médicos da instituição mais (e menos) gostam de ouvir enquanto realizam cirurgias
Além da música clássica, preferida pela maioria, outras melodias mais atuais foram incluídas na lista.
Smooth Operator, da banda britânica Sade, foi uma das escolhidas. No entanto, Everybody Hurts, do grupo REM, foi reprovada pelos cirurgiões.
Embora as músicas sejam encaradas como um passatempo para muitos, os benefícios de ouvi-las dentro das salas de cirurgia tanto para pacientes quanto para médicos foram tema de um estudo publicado na edição de Natal da revista científica British Medical Journal.
De acordo com a pesquisa, cerca de 80% dos médicos e enfermeiros afirmaram que ouvir música dentro da sala de cirurgia tem impacto positivo em seu trabalho.
O estudo também revelou que eles escutam música de 62% a 72% do tempo em que estão trabalhando no local. Geralmente, a trilha sonora é escolhida pelo cirurgião-chefe.
Com base em entrevistas com o corpo médico, o levantamento concluiu que a música melhorou a integração da equipe, além de diminuir a ansiedade e aumentar a eficiência.
Os entrevistados também relataram uma melhoria de seu desempenho nas cirurgias quando havia música tocando ao fundo. Segundo eles, a trilha sonora contribuiu para aumentar o foco.
O estudo observa, entretanto, que isso só aconteceu com médicos e enfermeiros que escutavam música regularmente.
De acordo com os autores da pesquisa, críticos argumentam que a música "consome espaço cognitivo, reduz a vigilância, compromete a comunicação e é uma distração quando há problemas anestésicos".
Eles disseram, por outro lado, que "sempre que podem os médicos ouvem música nas salas de cirurgia".
BBC Brasil / iG
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