Rio - Um estudo da Universidade de Southampton reforça as evidências de que a obesidade infantil pode ser prevenida antes e durante a gravidez e também nos primeiros anos de vida da criança.
Os cientistas da universidade britânica afirmam que quatro fatores de risco maternos (obesidade, ganho de peso em excesso na gravidez, tabagismo e baixo nível de vitamina D) associados a um curto período de amamentação (menos de um mês) podem levar ao sobrepeso ou à obesidade infantil.
Estudos anteriores já tinham avaliado esses fatores de risco individualmente, mas raras vezes os efeitos de uma combinação deles foram analisados, como agora.
— Os primeiros anos de vida são um período crítico. É a fase em que o apetite e a regulação do equilíbrio de energia são programados, o que tem consequências no excesso de peso — afirma o professor Sian Robinson, que comandou o estudo. — Mesmo que a importância da prevenção nos primeiros anos de vida seja reconhecida, o foco está na idade escolar. Nossa pesquisa sugere que as intervenções para prevenir a obesidade precisam começar antes mesmo da gravidez. Ter um corpo saudável e não fumar são itens-chave — explica Robinson.
Os dados de 991 crianças foram analisados pela pesquisa. Segundo os cientistas, uma criança de 4 anos que foi exposta a quatro ou cinco dos fatores de risco tem sua chance de desenvolver obesidade aumentada em 3,99 vezes quando comparada a outra que não passou pela mesma situação. O estudo foi publicado pelo “The American Journal of Clinical Nutrition”.
O Globo
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