Foto: Cleber Gomes / Agencia RBS No ano passado, 3,3 milhões de pessoas foram imunizadas no RS |
A queda das temperaturas prenuncia o início da campanha de vacinação contra a gripe, promovida anualmente por Ministério da Saúde e secretarias estaduais e municipais de Saúde. O período da campanha será confirmado nos próximos dias, mas deve ser da segunda quinzena de abril até o início de maio, a exemplo de anos anteriores.
A vacina é indicada para a população em geral, mas grupos considerados de risco, como crianças, gestantes e idosos, recebem a dose gratuitamente em postos de saúde. No ano passado, 3,3 milhões de pessoas foram imunizadas no Rio Grande do Sul, sendo 2,175 milhões de grupos prioritários.
– A vacina protege contra as gripes com maior probabilidade de incidência no inverno, conforme a Organização Mundial da Saúde – explica Juarez Cunha, médico do núcleo de pesquisa de vacinas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Tire suas dúvidas
– A vacina protege contra as gripes com maior probabilidade de incidência no inverno, conforme a Organização Mundial da Saúde – explica Juarez Cunha, médico do núcleo de pesquisa de vacinas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Tire suas dúvidas
Quando a campanha começa no Rio Grande do Sul?
A data ainda não foi confirmada pelo Ministério da Saúde, que distribui as vacinas para autoridades estaduais e municipais. No ano passado, ocorreu de 14 de abril a 9 de maio.
A data ainda não foi confirmada pelo Ministério da Saúde, que distribui as vacinas para autoridades estaduais e municipais. No ano passado, ocorreu de 14 de abril a 9 de maio.
Onde ocorre a vacinação?
Gratuitamente, em todos os postos de saúde, para grupos prioritários, e em clínicas particulares para a população em geral (paga).
Gratuitamente, em todos os postos de saúde, para grupos prioritários, e em clínicas particulares para a população em geral (paga).
Quais são os grupos prioritários?
Conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), os grupos mais vulneráveis a contrair gripe são pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto, crianças entre seis meses e cinco anos, profissionais de saúde, indígenas, detentos, doentes crônicos e transplantados.
Conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), os grupos mais vulneráveis a contrair gripe são pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto, crianças entre seis meses e cinco anos, profissionais de saúde, indígenas, detentos, doentes crônicos e transplantados.
É comum ter gripe logo após receber a vacina?
De acordo com o Ministério da Saúde e infectologistas, não, pois a vacina é inativada, contendo vírus mortos, fracionados ou em subunidades. No entanto, como o organismo detecta os anticorpos protetores em até três semanas após a vacinação, há uma janela para a chegada da gripe.
De acordo com o Ministério da Saúde e infectologistas, não, pois a vacina é inativada, contendo vírus mortos, fracionados ou em subunidades. No entanto, como o organismo detecta os anticorpos protetores em até três semanas após a vacinação, há uma janela para a chegada da gripe.
Por quanto tempo o corpo fica imunizado?
De seis a 12 meses. Desta forma, quem se vacina precisa voltar ao posto de saúde no ano seguinte. O pico máximo de anticorpos ocorre de quatro a seis semanas após a vacinação.
De seis a 12 meses. Desta forma, quem se vacina precisa voltar ao posto de saúde no ano seguinte. O pico máximo de anticorpos ocorre de quatro a seis semanas após a vacinação.
A vacina previne contra todos os tipos de gripe?
Nem todos. A vacina protege contra os subtipos do vírus da gripe que mais circulam no inverno. Segundo o médico Juarez Cunha, são Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B.
Nem todos. A vacina protege contra os subtipos do vírus da gripe que mais circulam no inverno. Segundo o médico Juarez Cunha, são Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B.
Há alguma contraindicação?
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo, usada na sua fabricação, conforme o Ministério da Saúde. O médico Juarez Cunha recomenda evitá-la os portadores de doença aguda ou quem tenha apresentado forte reação após se vacinar em anos anteriores.
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo, usada na sua fabricação, conforme o Ministério da Saúde. O médico Juarez Cunha recomenda evitá-la os portadores de doença aguda ou quem tenha apresentado forte reação após se vacinar em anos anteriores.
A aplicação pode causar efeito colateral, como inchaço?
Em alguns casos, podem ocorrer manifestações de dor no local da injeção ou endurecimento. Conforme o Ministério da Saúde, isso pode ser associado a erro técnico de aplicação.
Em alguns casos, podem ocorrer manifestações de dor no local da injeção ou endurecimento. Conforme o Ministério da Saúde, isso pode ser associado a erro técnico de aplicação.
Zero Hora
Nenhum comentário:
Postar um comentário