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terça-feira, 26 de maio de 2015

Nos EUA, cães são usados para vigiar crianças que sofrem de epilepsia

Foto: Reprodução da Internet
Animais dormem em quarto de crianças e alertam famílias sobre ataques. Devido à alta demanda, há falta de animais para tratamento terapêutico
 
Organizações dos Estados Unidos têm doado cães a crianças com epilepsia, autismo e outras incapacidades para que sirvam de guarda dos pequenos e alertem aos familiares quando há ataques. A iniciativa é feita por várias entidades, que tentam evitar que as crianças fiquem reclusas devido aos problemas que sofrem.
 
Os animais permitem às crianças frequentar parques, escolas e restaurantes, ou seja, a ter uma vida normal. Eles são treinados principalmente para permanecer no quarto delas durante o sono e latir para familiares em caso de distúrbios que precisem ser medicados.
 
Alyssa Howes tinha quatro anos quando perdeu a vista e começou a ter ataques epiléticos, cerca de 20 por dia. Durante anos, a avó permanecia no quarto da menina à noite para vigiá-la. Mas quando a família recebeu o cão Flint, a vida deles mudou para melhor.
 
O cão ajudou Alyssa a ter um cotidiano mais digno na região de Los Angeles. “A vida não deveria ser tão complicada aos cinco anos”, disse o especialista em comportamento animal, Brandon McMillan, porta-voz da organização Magnolia Patas de Compaixão, que promove o encontro de crianças com cães.
 
“Peguem uma criança com uma incapacidade. Deem um cão a ela. O cachorro abre todo um mundo para esse garoto ou garota. É importante para sua vida”, disse ele.
 
No entanto, tudo tem seu preço. Uma das organizações, chamada de Quatro Patas, gasta cerca de US$ 22 mil para criar e treinar um cão. Por isso, eles pedem que a família receptora colete cerca de US$ 15 mil para ajudar no serviço. Além disso, as organizações afirmam que não há animais suficientes para atender os pedidos pelo país.
 
G1

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