A partir desta semana, o SUS passa a incorporar em sua oferta gratuita de medicamentos a doxiciclina, 100 mg em comprimidos, para tratamento da sífilis
O Sistema Único de Saúde (SUS) passou a incorporar um novo remédio para combate, controle e diagnóstico da sífilis; doença que atinge anualmente no Brasil mais de 937 mil pessoas em uma população sexualmente ativa, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A partir desta semana, o SUS passa a incorporar em sua oferta gratuita de medicamentos a doxiciclina, 100 mg em comprimidos, para tratamento da sífilis -doença sexualmente transmissível que, quando não recebe o devido tratamento, pode comprometer o sistema nervoso central, cardiovascular e órgãos como olhos, pele e ossos.
A medida acompanha um compromisso do governo de combater a incidência desta doença em gestantes e sua infecção vertical para os recém-nascidos. Há 10 anos, 1,6% das mulheres grávidas estavam infectadas com a doença -número aproximado de 49 mil indivíduos, de acordo com a OMS. A sífilis durante a gravidez pode causar aborto, além de cegueira, surdez, deficiência mental e malformações no feto, informou o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Formas de contágio
- Prática sexual sem proteção;
- Transfusão de sangue contaminado;
- Mãe infectada durante a gravidez ou o parto.
Sinais e sintomas
- Pequenas feridas indolores nos órgãos sexuais;
- Caroços indolores nas virilhas;
- Manchas em várias partes do corpo (inclusive mãos e pés) e queda dos cabelos.
- Cegueira;
- Paralisia.
EFE Saúde
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