O governo federal estabeleceu prioridade na análise e pesquisa de novas tecnologias relacionadas ao combate do mosquito Aedes Aegypti e às doenças transmitidas por ele no Brasil – dengue, zika e chikungunya;
- Nesta segunda-feira (28), uma nova etapa dessa busca foi consolidada. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou o registro da vacina contra dengue do laboratório Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda (Dengvaxia - vacina dengue 1, 2, 3 e 4 - recombinante, atenuada). Vale destacar que o produto não protege contra os vírus Chikungunya e Zika;
- A comercialização ainda depende da definição de preço da vacina, tema que será analisado pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), órgão interministerial responsável pela definição de preços de medicamentos;
- A decisão de incorporação no SUS (Sistema Único de Saúde) será estudada com prioridade e levará em conta critérios como a relação custo x efetividade, eficácia e população alvo;
- O Ministério da Saúde tem apoiado e acompanhado o desenvolvimento de novas tecnologias para o combate ao Aedes Aegypit e aos vírus transmitidos pelo mosquito. No dia 11/12, por exemplo, a Anvisa aprovou o início de estudos da fase III da vacina contra dengue do Instituto Butantan. A Fiocruz também realiza pesquisa sobre vacinas contra dengue, além de outros laboratórios internacionais.
- O Ministério da Saúde reforça que, neste momento, somente o combate ao mosquito Aedes Aegypti é eficiente contra a multiplicação dos casos de dengue, Chikungunya e Zika.
Agência Saúde
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