Projeto surgiu no curso de Farmácia da UFS em 2009. Profissionais divertem e levam informações de forma descontraída
O Dia do Farmacêutico foi comemorado na última quarta-feira (20/01) e para homenagear os profissionais que atuam na área, o G1 apresentou o projeto ‘Farmacêuticos da Alegria’, que foi iniciado em 2009 com o objetivo de levar informações sobre o uso de medicamentos e prevenção a doenças a crianças e posteriormente a idosos também.
“O projeto surgiu com a proposta de aprender a lidar com a pediatria para levar informação de forma descontraída para as crianças. Eles são muito inteligentes e aprendem rápido. Conseguimos atingir o nosso foco utilizando gibi, caderno de atividades, fantoches, jogos e gincanas, além de realizar campanhas educativas e de arrecadação”, explica Genival Araújo dos Santos Júnior, coordenador do projeto.
A pesquisa proposta pela disciplina Estágio Supervisionado incentivava o contato dos alunos em regiões onde não existia o profissional farmacêutico como nas pediatrias hospitalares.
“O projeto foi criado com a estratégia de atuação direta dos acadêmicos com crianças hospitalizadas, por meio de atividades lúdicas e da arte do palhaço para humanizar o cuidado e educar o público-alvo em temas de saúde, em especial sobre o Uso Racional de Medicamentos (URM)”, disse Genival.
A partir de 2010, o projeto seguiu sem o vínculo com as atividades acadêmicas e ganhou diversas ações nos hospitais e asilos.
“Os Farmacêuticos da Alegria são compostos por estudantes de graduação de Farmácia e por farmacêuticos, que agem sem fins lucrativos e que não estão vinculados a nenhum órgão público ou qualquer instituição privada. Trata-se de um grupo de pessoas com objetivos comuns. Hoje o grupo conta com participantes de outros cursos da área de saúde, como enfermagem, odontologia e medicina”, detalha.
As ações são programadas em reuniões periódicas de todos os membros. “Nosso principal desafio é tentar visitar os locais que necessitam de um cuidado mais humanizado e ao mesmo tempo promover educação em saúde combinando informações científicas do processo saúde-doença-uso de medicamentos com atividades lúdicas”.
O projeto está aberto para receber novos colaboradores voluntários. “Acadêmicos de Farmácia e profissionais podem se filiar e participar do projeto através das campanhas de arrecadação e ações. Ainda não somos uma Organização Não Governamental (ONG), mas é uma meta do grupo para contribuir com a sustentabilidade do projeto com filiais em outros estados”, finaliza.
Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal
G1
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