Dois cientistas da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) avançaram nas pesquisas em busca da terceira dentição que é realizada em parceria com institutos e centros de pesquisas brasileiros e norte-americanos, reproduzindo com êxito um molde de dente humano em formato e tamanho igual ao gerado no corpo humano.
Eles já tinham desenvolvido coroas completas com dentina, esmalte, polpa e ligamento periodontal na mandíbula e no abdome de ratos.
A novidade agora foi alcançar uma cópia exata de toda a estrutura de um dente normal por meio da técnica tridimensional a partir de dados obtidos em tomografias ou ressonâncias magnéticas.
Pesquisadora do Centro de Terapia Celular e Molecular (CTCmol) da Unifesp e professora da disciplina de cirurgia plástica nesta mesma instituição, Mônica Talarico Duailibi conta que há 11 anos ela e o marido, o também cirurgião-dentista e professor da Unifesp Silvio Duailibi, foram convidados a participar das experiências do cientista Joseph Vacanti, do Massachusetts General Hospital e Harvard Medical School.
EM RATOS
O casal conseguiu, em 2004, construir coroas dentais no abdome de ratos com o uso da engenharia tecidual.
Quatro anos mais tarde, desenvolveram essas coroas nas mandíbulas dos animais a partir de células-tronco adultas retiradas de dentes da mesma espécie.
Para avançar nessas pesquisas, faltava, porém, estabelecer o tamanho ideal e individualizado do que uma pessoa precisa. Por meio dessa técnica, a dupla pôde começar a construir por computador a forma individualizada de caninos e pré-molares.
De acordo com Mônica, atualmente a pesquisa está na fase pré-clínica e ela acredita que essa etapa seja concluída dentro de cinco anos para que então sejam realizados os testes em humanos.
A ideia é a de que se tenha um mesmo doador e receptor. E a grande vantagem disso, esclarece Silvio Duailibi, á de que a pessoa que for fazer uso do resultado dessa técnica não precisará de medicamentos para diminuir a imunidade e para evitar rejeição, como ocorre hoje no caso de transplantes de órgãos.
Ele reconhece que os implantes são hoje a melhor alternativa terapêutica, mas defende que eles apenas reparam o órgão. "Os dentes têm um ligamento em volta dele que une ao osso. Esses ligamentos têm terminações nervosas que estão ligadas ao cérebro e a todo o sistema nervoso e elas servem para orientar a força de mastigação. O implante metálico não tem isso, então, ele entra no conceito de reparação. Nós estamos visando uma nova saída em que se poderá regenerar e não apenas fazer a reparação de algo que está estragado."
O pesquisador salientou que essa técnica não serve só para dentes. Por meio dela, segundo observou, no futuro, poderão ser construídos ossos, cartilagens, mucosa, pele e outros órgãos como fígado e rim.
Two scientists at the UNIFESP (Federal University of São Paulo) in advanced research in pursuit of third dentition that is held in partnership with institutes and research centers Brazilians and Americans, successfully playing a cast of human teeth in shape and size equal to generated in the human body.
They had developed complete crowns with dentin, enamel, pulp and periodontal ligament in the jaw and abdomen of rats.
The news now was to achieve an exact copy of the entire structure of a tooth through the normal three-dimensional technique based on data obtained from CT scans or MRIs.
Researcher, Centre for Cellular and Molecular Therapy (CTCmol) Unifesp teacher and the discipline of plastic surgery at the same institution, Monica Talarico Duailibi account that 11 years ago she and her husband, also a dentist and professor at UNIFESP Silvio Duailibi were invited to participate in the experiments of the scientist Joseph Vacanti, Massachusetts General Hospital and Harvard Medical School.
IN RATS
The couple managed in 2004 to build dental crowns in the abdomen of mice with the use of tissue engineering.
Four years later, developed these crowns into the jaws of animals from adult stem cells taken from teeth of the same species.
To advance these studies lacked, however, establish the optimal size and individualized than one person needs. By this technique, the duo could start building by the individualized computer canines and premolars.
According to Monica, the research is currently in preclinical and she believes that this step is completed within five years so that tests be performed in humans.
The idea is that it has the same donor and recipient. And the great advantage of this, explains Silvio Duailibi, will that person is to use the outcome of this technique does not need drugs to lower immunity and prevent rejection, as happens today in the case of organ transplants.
He recognizes that the implants are currently the best therapeutic option, but argues that they only repair the body. "Teeth have a ligament in his back that attaches to the bone. These ligaments have nerve endings that are connected to the brain and entire nervous system and they serve to guide the forces of mastication. The metal implant is not that, then he goes the concept of reparation. We are seeking a new outlet in which they can regenerate not just to repair something that is broken. "
The researcher stressed that this technique is not just for teeth. Through her, as observed in the future could be built bones, cartilage, mucosa, skin and other organs such as liver and kidney.
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