O chumbo é um metal tóxico que pode se acumular no organismo durante anos sem que a pessoa perceba e integra lista dos contaminantes que vêm sendo combatidos mundialmente. Alguns estudos mostram que ele pode causar danos à saúde mesmo quando presente em quantidades muito pequenas no organismo.
A contaminação acontece por via respiratória, oral ou cutânea. As crianças e as mulheres grávidas são os grupos mais vulneráveis à contaminação por esse metal. Por atravessar a barreira placentária ele pode causar danos ao desenvolvimento do feto e do bebê.
Apesar de estar proibido ele ainda é usado como pigmento em tinturas de cabelo, tintas de paredes, para uso infantil, nas usadas para colorir plásticos e, o pior de tudo, em brinquedos contaminados vindos de países onde eles já não podem ser comercializados. As crianças pequenas acabam sendo as maiores vítimas porque absorvem uma quantidade muito alta de chumbo em relação ao peso corporal.
Nas crianças, alto nível de chumbo no organismo, pode causar dificuldade de aprendizado, hiperatividade, atraso no crescimento e anemia. Nos adultos o sintoma mais comum é a irritabilidade e alterações do humor. Níveis acima de 40mcg/dL de chumbo no sangue pode levar a uma fadiga crônica, sonolência, perda de memória, náuseas e dores articulares. Doses mais altas comprometem o funcionamento dos rins.
Na Dinamarca seu uso é totalmente ilegal e os Estados Unidos agora estão mais rigorosos. Decidiram baixar o limite de 600ppm de chumbo nos produtos para 90 ppm. Não existem muitas pesquisas brasileiras sobre a incidência de doenças e os sintomas que possam estar relacionados com a contaminação ambiental e a exposição humana a esse metal, mesmo assim, ainda bem, foi sancionada uma lei que proíbe o uso de chumbo em tintas e brinquedos. Nesta época de festas e compra de brinquedos vale à pena ficar de olho nos brinquedos e checar a embalagem para ver se ele está livre de chumbo.
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