Com o intuito de tranquilizar as mulheres, muito países oferecem um "plano de parto" para ser seguido no dia do nascimento do bebê.
Segundo Saul Cypel, médico e consultor da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, entidade que trabalha na disseminação de conhecimento sobre o "Desenvolvimento Infantil", a prática já começou a ser difundida no Brasil para garantir mais conforto e confiança às mães, principalmente as de primeira viagem.
Primeiramente, o "programa" deve ser discutido com o obstetra e os demais membros da equipe que irão atender a gestante. Depois disso, o documento contendo todos os itens solicitados deve ficar junto aos pertences do bebê, enquanto uma cópia será entregue à pessoa que vai acompanhar a gestante no dia do nascimento.
"São detalhes que podem fazer uma grande diferença para esse momento especial, tanto para a mamãe quanto para o bebê que está chegando", conclui o médico.
Veja abaixo alguns pontos que podem constar no "plano de parto":
Se deseja ou não fazer a raspagem dos pelos pubianos;
Se deseja ou não se submeter a uma lavagem intestinal;
Se deseja ou não receber medicamento para alívio da dor;
Se deseja a presença de acompanhante durante o trabalho de parto;
Se deseja ou não a presença de um massagista, enfermeira ou fisioterapeuta de sua confiança, sem vínculos com o hospital;
Se deseja ou não o uso de sedativos pós-operatórios;
Se deseja anestesia peridural/raquidiana ou geral;
Se deseja ou não permitir o início do trabalho de parto antes da cesariana;
Se deseja ou não que o pai corte o cordão umbilical;
Se deseja ou não que o bebê seja colocado imediatamente no seu colo;
Se permite o registro por fotografias ou filmagem.
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