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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Grávida com gripe suína tem mais chance de ter filho com baixo peso

Bebês nasceram com peso inferior a outros que nasceram de mães que tiveram gripe comum


Pesquisas publicadas recentemente nos Estados Unidos apontam que as mulheres que contraíram a gripe H1N1, popular gripe suína, durante a gravidez, tinham mais chance de dar à luz a bebês de baixo peso, em comparação com outras que tiveram apenas uma gripe comum. Os trabalhos foram compilados por uma equipe de cientistas da Divisão de Medicina Materno-Fetal em Mulheres e Crianças do Hospital de Rhode Island, coordenada por Brenna Anderson.

Desde a aparição do vírus em 2009, as autoridades de saúde relacionaram a gravidez como forte fator de risco, afirma Anderson.
O último estudo - "Características e resultados neonatais de gestações complicadas por infecção de gripe durante a pandemia de 2009" descobriu que mulheres que tiveram H1N1 durante a gravidez estavam mais propensas com peso inferior a de uma grávida que não teve a doença.

- A média de idade gestacional no parto foi inferior a 39 semanas e os bebês nascidos de mulheres com o vírus H1N1 pesava em média 285 gramas a menos do que outros bebês. Três dos bebês foram internados na UTI neonatal após o nascimento.

O objetivo do segundo estudo intitulado "As características clínicas de mulheres grávidas com doença semelhante à influenza durante a pandemia de H1N1 de 2009 e o uso de um algoritmo de gerenciamento padronizado” foi a de criar um método de rastreamento de gravidez e do parto durante a temporada de gripe no futuro. Para isso, foram separadas e acompanhadas as mulheres com o vírus H1N1 e aquelas com doenças semelhantes à gripe.

- Sabíamos que aumentam as taxas de mortalidade por gripe H1N1 durante a gestação e, durante esse estudo, pudemos determinar que o tempo que decorre a partir de quando uma mulher grávida apresenta os sintomas clínicos e de quando é dada a ela terapia antiviral é uma importante determinante do resultado.

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