A reunião de representantes de 171 países no Uruguai em novembro de 2010 pode decidir pela proibição de cigarros terem aditivos, componentes que o tornam mais atrativos, segundo informou o jornal “Folha de S.Paulo”.
Desenvolvida pela OMS (Organização Mundial da Saúde), a COP 4 (Conferência das Partes) da Convenção-Quadro Para o Controle do Tabaco, além de pretender reduzir o consumo do cigarro, quer diminuir os danos à saúde dos fumantes.
Uma das medidas seria a restrição ou veto completo aos açúcares, flavorizantes e umectantes, que são adicionados ao fumo. De acordo com um estudo da TobReg (Tobacco Regulation), da OMS, esses ingredientes aumentam a palatabilidade do cigarro.
Segundo a Conicq (Comissão Nacional para a Implementação da Convenção-Quadro), grupo interministerial do Brasil criado para cuidar do assunto, o País colocará em prática as ressalvas decididas na reunião.
A indústria e os produtores de fumo se articulam para impedir a restrição, alegando que a medida tirará o emprego de 50 mil famílias no Sul que cultivam o tabaco “burley”. Ao contrário do tipo virgínia, ele precisa da adição de açúcar.
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