Vacina protege contra três tipos de vírus, inclusive contra o H1N1
A campanha de vacinação contra a gripe do Ministério da Saúde chegou ao fim na última sexta-feira (13) com adesão de 18,1 milhões de pessoas, ou 60% do público-alvo. Como a meta é atingir 80%, o governo recomendou aos Estados e municípios que não alcançaram o objetivo que mantenham a vacinação por mais alguns dias.
Dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, mostram que, até as 22h de sexta-feira, 18,1 milhões de pessoas já tinham recebido a vacina em todo o país. Isso representa 60% de todo o público-alvo da campanha – idosos, gestantes, profissionais de saúde, indígenas e crianças entre seis meses e dois anos.
Para atingir o objetivo e imunizar 80% da população-alvo, ao menos 24 Estados seguirão com a campanha de vacinação – até a publicação dessa reportagem, o R7 não conseguiu confirmar o prazo final nos Estados de Amapá, Pará e Rondônia.
A vacina desse ano imuniza contra três vírus de gripe (dois são da sazonal, que é a gripe comum, e também o da influenza H1N1, também conhecida como gripe suína).
A diretora de Imunização da Secretaria da Saúde de São Paulo, Helena Sato, lembra que não há riscos de contrair a gripe ao tomar a vacina. Mesmo quem estiver com algum tipo de infecção, como conjuntivite e amidalite, ou estiver usando antibiótico, deve tomar a vacina contra a gripe.
- O organismo consegue responder ao mesmo tempo a diferentes tipos de antígenos.
Sato explica que o organismo é capaz de lutar contra uma infecção e, também, responder à vacina e dar imunidade ao corpo.
O infectologista Gilberto Turcato Junior, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo, afirma que apenas quem estiver enfrentando um problema “mais agudo” de saúde é que deve adiar a vacina.
- Se a pessoa estiver com febre elevada, dor de cabeça forte não habitual e diarreia, por exemplo, ela não deve se submeter à vacinação. Porque aí não é hora de se vacinar, é hora de melhorar os sintomas e o quadro geral.
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