Manter a pele jovem, sem rugas e marcas de expressão, é o desejo de muitas pessoas que carregam os sinais da idade. A descoberta de substâncias e novas técnicas estéticas tornam os procedimentos cada vez mais eficazes e seguros. O preenchimento de sulcos e rugas no rosto com ácido hialurônico, por exemplo, não tem contra-indicações e os riscos de ter algum tipo de efeito colateral são mínimos. O cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco explica que a técnica consiste em aplicar o ácido com uma seringa nos locais afetados pelo envelhecimento. “Os contornos faciais e o volume são recuperados e o resultado é imediato”, afirma.
O ácido hialurônico é uma substância presente no organismo, responsável por manter a elasticidade e preencher os espaços existentes entre as células. Com o passar do tempo sua quantidade diminui, acarretando na redução da hidratação da pele e no surgimento de rugas. “O ácido utilizado esteticamente não é de origem animal e por isso não provoca reações alérgicas ao ser aplicado no corpo. Por ser puro, não possui radicais livres e ao ser aplicado se integra aos tecidos e mantém a pele saudável”, esclarece o médico, que é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
As principais indicações para o uso da substância são o preenchimento de rugas, sulcos, depressões, o famoso ‘bigode chinês’, os ‘pés de galinha’, aumento do contorno e volume dos lábios, remodelação do queixo e nariz, hidratação da pele e amenização de cicatrizes. “Além de preencher os espaços, o ácido atrai as moléculas de água, estimulando o organismo a produzir mais colágeno no local. Assim a pele fica hidratada e ganha mais sustentação”, acrescenta.
Durante a aplicação o paciente pode acompanhar o procedimento através de um espelho, aumentando a interação com o profissional. Após o tratamento é recomendado o uso de compressa fria ou gelo para reduzir as chances de surgir algum inchaço. “Os edemas são raros e são eliminados entre três e cinco dias pelo próprio organismo. Também pode haver vermelhidão no local ou sensibilidade em intensidade leve, sintomas que somem após 48 horas da realização do procedimento”, aponta.
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