Quando o caqui chega ao ponto ideal de consumo, ele alcança um sabor doce intenso, que supera muitas outras frutas. “O caqui é rico em açúcares, principalmente glicose e frutose”, afirma Isis Moreira, nutricionista da Universidade de Brasília (UnB).
A cor de um alimento pode revelar muito sobre sua composição nutricional. O vermelho do caqui indica que ele é rico em vitamina A, necessária para a saúde da visão e a manutenção do sistema imunológico. “Essa vitamina também está ligada à integridade dos tecidos de nosso organismo”, aponta Viviane Chaer Borges, nutricionista do Hospital Beneficência Portuguesa.
A ligação da fruta com a saúde da pele é significativa. “Ela tem uma quantidade considerável de compostos antioxidantes como os polifenóis e beta-carotenos”, destaca Isis. Tais componentes têm propriedades capazes de combater o envelhecimento das células e, por isso, podem amenizar os efeitos do tempo na pele.
O caqui também tem potássio. “É bom para a prática de exercícios e recuperação após o desgaste físico”, indica Viviane. A dica é interessante aos adeptos da musculação e da corrida. Por combinar altas doses de açúcar e potássio, o caqui pode ser uma fonte de energia rápida, com efeitos positivos mesmo quando consumida pouco antes do treino. “A fruta pode proporcionar picos glicêmicos”, explica.
Contudo, essa característica aparentemente positiva aos adeptos da malhação pode representar um risco aos diabéticos. Nestes casos, é melhor combinar a fruta com outros alimentos para proporcionar uma absorção mais lenta. “Granola e iogurte batido são boas opções”, orienta Viviane. Tais combinações ajudam a evitar os picos glicêmicos.
A composição nutricional do caqui ainda apresenta as vitaminas B1 e B2, vitamina C e minerais. “A fruta é uma possível aliada no combate de doenças neurodegenerativas e inflamatórias, envelhecimento precoce, aterosclerose e até mesmo na prevenção do câncer”, destaca Isis.
Cerca de 70% da fruta é composta por água. E há presença significativa de fibras solúveis, um tipo característico das frutas cítricas e que é capaz de reduzir a absorção da gordura de outros alimentos.
A combinação de água com fibras solúveis aumenta a sensação de saciedade. Isso faz da fruta uma boa alternativa de sobremesa saudável.
A melhor forma de consumi-lo, assim como qualquer outra fruta, é in natura. “Isso preserva seus nutrientes que são passíveis de degradação caso haja variações de temperatura”, esclarece Isis.
O tempo do caqui é algo delicado. Ele demora para amadurecer, se comparado a outras frutas, mas também passa rápido do ponto. Se você exagerou e comprou mais do que deveria, pode guardá-lo em forma de polpa no congelador. “Tire a casca e misture com sumo de limão”, recomenda Viviane.
Esse processo pode fazer o alimento durar por até 30 dias. Mas não demore para consumi-lo. “Com o tempo, ele começa a perder suas propriedades nutricionais”, esclarece Viviane.
Detalhe importante: nunca lave a fruta para guardá-la na geladeira ou deixá-la na mesa para o consumo posterior. Lave apenas na hora de comê-la, pois o caqui azeda fácil.
Leia mais: Suco de frutas para proteger o coração
Detalhe importante: nunca lave a fruta para guardá-la na geladeira ou deixá-la na mesa para o consumo posterior. Lave apenas na hora de comê-la, pois o caqui azeda fácil.
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O valor calórico desse alimento é baixo, varia entre 65 e 85 calorias por 100 gramas, dependendo do tipo. No sabor, o caqui chocolate apresenta uma pequena diferença de textura. “Ele é mais duro, porém amarra menos a boca”, diz Viviane.
Isis destaca ainda que incluir o caqui na dieta diária ajuda, mas não é suficiente para garantir uma alimentação saudável. “Alimentos não fazem milagres sozinhos. É preciso que se tenha uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas e minerais, com um bom consumo de frutas e hortaliças”, recomenda.
Fonte IG
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