Sempre preocupada em proporcionar bem-estar e qualidade de vida aos pacientes e familiares e cumprindo seu papel social, a Fundação Hospital Infantil Sabará, referência em pediatra, lança um programa para pessoas interessadas em realizar trabalho voluntário.
O primeiro passo é gostar de criança, o segundo, compreender a missão da instituição que enxerga o paciente pediátrico por ângulos distintos que englobam saúde física e emocional, esclarece a educadora Sandra Mutarelli, coordenadora do Programa de Voluntariado do Sabará.
Os interessados podem se inscrever no site do hospital (www.sabara.com.br) e responder a um questionário prévio. Depois disso, serão chamados para entrevista e poderão optar por três áreas de atuação: contadores de história, brinquedistas, trabalhar com os músicos que já fazem trabalho no Sabará ou ficar no atendimento direto de crianças e familiares nas dependências do hospital - área do “Posso Ajudar?”.
“Queremos que os inscritos optem pelo o que desejam fazer, sempre levando em conta suas habilidades e afinidades. Estamos em busca de pessoas que encaram o trabalho voluntário como ação de transformação, não é uma missão assistencialista apenas”, informa Mutarelli.
Um dos diferenciais do “Posso Ajudar” é que esses voluntários estarão disponíveis até no pronto-atendimento, algo que não acontece nas demais instituições de saúde. “Eles irão auxiliar as crianças já no pronto socorro. Explicarão aos pais porque existe tempo de espera no pronto-socorro, como funciona a classificação de casos prioritários, tirarão dúvidas sobre os serviços oferecidos e ainda poderão apresentar o Sabará”, conta.
Profissionais experientes e de renome se responsabilizarão pelo treinamento dos voluntários. A educadora Sandra Mutarelli, expert em traduzir ciência às crianças de uma forma lúdica e prazerosa, ficará responsável pelo treinamento da equipe “Posso Ajudar”. O grupo irá auxiliar as pessoas que usam os serviços do Sabará, ao esclarecer dúvidas, por exemplo.
A ludoterapeuta e psicanalista Germana Savoy, com mais de 25 anos de experiência, dará aulas para quem desejar entender a importância do brincar no desenvolvimento infantil. Eles estarão nas brinquedotecas, nos quartos de internação, nas salas de espera, sempre com a missão de brincar com os pacientes.
Já Valdir Cimino, da Associação Viva e Deixe Viver, conhecida por formar voluntários interessados em contar histórias para crianças e adolescentes hospitalizados, coordenará equipe responsável pela área. Para Cimino, que ao longo dos últimos 12 anos opera nesta área, contar histórias contribui na educação, no emocional e na comunicação do ser humano.
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