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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Gordura trans: ruim para mãe e bebê

Grávidas que consomem gorduras trans em salgadinhos, biscoitos recheados, fast-food e outros tipos alimentos pouco saudáveis têm mais propensão a dar à luz bebês maiores, de acordo com um recente estudo realizado nos EUA.

O estudo, publicado no Jornal Americano de Nutrição Clínica, foi feito com 1.400 grávidas e constatou-se que, quanto maior a ingestão de gorduras trans – que aumentam o colesterol LDL, conhecido como colesterol “ruim”, e diminui os níveis do colesterol HDL, benéfico ao coração – durante o segundo trimestre de gravidez, maior foi o recém-nascido.

O estudo não prova que apenas a gordura trans é capaz de impulsionar o crescimento fetal e, mesmo que fizesse, não haveria como saber o quão prejudicial ela poderia ser ao bebê. Mas existem riscos associados a ter um bebê maior do que o normal, disse a pesquisadora Juliana Cohen, da Escola de Saúde Pública de Harvard, em Boston (EUA).

Bebês grandes precisam ser retirados do útero materno por meio de cesarianas e estudos já mostraram que eles podem ter um risco aumentado de diabetes e doença cardíaca mais tarde na vida, Cohen acrescentou.

“É prudente limitar o consumo de gorduras trans na dieta de qualquer maneira”, disse ela.

As gorduras trans são encontradas em alimentos que contêm óleos parcialmente hidrogenados, incluindo muitos alimentos embalados, assados e fritos, como batatas fritas, bolachas e biscoitos, assim como boa parte das opções de fast-food.

Algumas carnes e produtos lácteos contêm gorduras trans naturais, mas as pessoas acabam comendo a maior parte dessas gorduras da forma artificial – hoje alguns produtores de alimentos e restaurantes têm reduzido ou cortado o uso de gorduras trans por conta da péssima publicidade em torno dela.

O mais recente estudo baseou-se em mulheres da região de Boston, que deram à luz seus bebês entre 1999 e 2002. As mulheres preencheram questionários alimentares durante o seu primeiro e segundo trimestres de gestação.

A relação entre a maior ingestão de gordura trans e tamanho do bebê ao nascer se manteve mesmo quando os pesquisadores levaram em conta fatores como peso corporal antes da gravidez, renda, educação e ingestão de calorias.

Eles calcularam que para cada aumento de 1% de gordura trans em relação ao consumo de carboidratos na dieta diária da gestante, o crescimento fetal do bebê avançou ligeiramente.

Infelizmente, acrescentou Cohen, esses tipos de alimentos são, muitas vezes, os que as mulheres mais desejam durante a gravidez.

Fonte IG

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