O Rio registrou neste ano um recorde de 110 doações. Em 2010, o PET (Programa Estadual de Transplantes), da Secretaria de Saúde, registrou 80 e, em 2007, apenas 67.
O recorde anterior era de 2004, com três doações a menos do que o atual.
Rim, fígado e córnea são os órgãos mais doados e, também, os mais demandados. Já o número de doações de coração, pulmão e pâncreas é bem reduzido, devido, principalmente, à condição físiológica dos doadores.
Segundo a secretaria, desde abril de 2010, quando o governo estadual criou o programa, uma série de medidas foi adotada para ampliar a captação e o número de transplantes.
Uma delas foi firmar parcerias com particulares. Atualmente, 29 hospitais e clínicas têm convênios com a secretaria.
A comunicação de disponibilidade de órgãos e a logística de transporte também melhoraram.
"As doações passaram a ser mais bem organizadas no estado. Hoje, temos o Disque Transplantes - 155, uma sede própria e podemos contar com helicópteros e carros para transportar nossa equipe e os órgãos doados", disse o coordenador do programa, Eduardo Rocha.
O coordenador informou que, nos próximos meses, serão criadas as organizações de procura de órgãos no estado. Cada organização será formada por equipes especializadas na identificação, manutenção, captação de órgãos e tecidos para transplantes e em entrevistas familiares.
Fonte Folhaonline
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