Micro-organismo pode ser evitado ao lavar bem as mãos e fazer alimentos bem cozidos
Uma pessoa morreu e outras adoeceram em seis Estados dos EUA nos últimos dois meses em decorrência de um misterioso surto da bactéria E. coli, disseram autoridades federais de saúde na sexta-feira (8).
O Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) ainda não identificou a fonte da contaminação, que vem ocorrendo desde 15 de abril no Alabama, Flórida, Geórgia, Tennessee, Louisiana e Califórnia.
Uma criança da Louisiana morreu em decorrência da doença, segundo as autoridades.
"A investigação está examinando tanto fontes alimentares quanto não alimentares", disse o CDC em nota na sexta-feira.
O último relato de contaminação pela cepa Escherichia coli 0145, que produz a toxina Shiga, ocorreu na segunda-feira passada, segundo a agência.
Na Louisiana, onde novos casos não são relatados desde maio, as autoridades sanitárias inicialmente acharam que a infecção estava relacionada a um zoológico de animais de estimação. Mas essa teoria foi abandonada porque só a criança que morreu havia estado no zoo, e não os adultos que adoeceram, segundo o epidemiologista Raoult Ratard, funcionário do governo estadual da Louisiana.
Cinco casos foram relatados na Geórgia, o Estado com mais casos. Os investigadores "não detectaram nenhum item alimentar ou exposição ambiental que seja estatisticamente associada à doença nesse período", segundo nota divulgada na sexta-feira pelo Departamento de Saúde Pública do Estado.
A difusão da E. coli pode ser evitada se as pessoas lavarem as mãos cuidadosamente após trocarem fraldas ou irem ao banheiro, e após terem contato com animais, segundo o CDC.
A carne deve ser bem cozida, e é aconselhável evitar sucos e laticínios não-pasteurizados. O CDC também alerta contra engolir água ao nadar.
Fonte R7
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