
O MPF quer que sejam incluídos os diagnósticos da hiperplasia adrenal congênita, da deficiência de biotinidase, toxoplasmose congênita, deficiência de G6PD, e da galactosemia. Segundo o órgão, essas enfermidades podem causar danos neurológicos e até, em casos extremos, a morte das crianças. Com o diagnóstico nos primeiros dias de vida, no entanto, elas podem ser controladas ou eliminadas.
“Como a maioria das pessoas não tem condições financeiras para arcar com os custos, estão privadas da possibilidade de uma melhor qualidade de vida, considerando que o diagnóstico precoce possibilita o início de terapias em tempo de evitar maiores complicações e propiciar melhor relação custo-benefício para os usuários dos serviços públicos de saúde”, ressalta o texto da ação.
De acordo como o Ministério Público, em Goiás e Santa Catarina o número de doenças detectadas com o exame foi ampliado. O MPF argumenta ainda que “os custos com a realização de exames de diagnóstico, em casos específicos, certamente serão compensados com a redução das complicações que as doenças acarretam no longo prazo, reduzindo gastos com medicação, tratamento e hospitalização. Sem contar na redução de abstenções à escola e ao trabalho”.
Fonte Agência Brasil
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