Unidade do Complexo Hospitalar Santa Casa se tornou referência em procedimentos de alta complexidade em pediatria
Obra de uma campanha que mobilizou o Estado para angariar recursos
para sua construção, a nova sede do Hospital da Criança Santo Antônio
comemora 10 anos e uma posição de referência nacional em procedimentos
de alta complexidade na área pediátrica, entre cirurgias, transplantes e
tratamento oncológico.
Foram 8,8 mil cirurgias cardíacas, de coluna, neurológicas e torácicas, mais de 300 transplantes e quase 1 milhão de atendimentos de emergência. Apesar de serem expressivos, não são os números o principal motivo de comemoração, e sim a qualidade da assistência médica oferecida pelo Hospital Santo Antônio, recentemente reconhecida internacionalmente com a obteção do selo de qualidade da Joint Commission International (JCI).
— Nosso maior desafio para os próximos anos é manter os padrões desta certificação — diz o diretor médico do Hospital da Criança Santo Antônio, José Felicetti.
A avaliação leva em conta mais de 1,3 mil itens, todos voltados à assistência médica, desde a identificação do paciente ao entrar no hospital até receber alta. Somente 17 hospitais brasileiros têm este selo — o único pediátrico é o Santo Antônio. A certificação é revalidada a cada três anos, com progressão dos níveis de exigência.
— É importante destacar que toda essa tecnologia de ponta está disponível para toda a comunidade, pois 70% dos nossos atendimentos são feitos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) — enfatiza o diretor-geral e administrativo da Santa Casa, Carlos Alberto Fuhrmeister.
Ensino e pesquisa
Enquanto a enfermeira Swetlana Cvirkün, gerente técnico-administrativa do hospital, conduz um grupo de jornalistas pelos corredores da unidade de internação pediátrica, alunos da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) recebem orientações de seus professores in loco. A cena ilustra a área que o diretor Felicetti considera prioritária em investimentos para os próximos anos: ensino e pesquisa.
— Temos condições de realizar, com vantagem, pesquisas que possam oferecer referência no tratamento de câncer infantil, malformações congênitas e outras questões da medicina pediátrica, inclusive com foco na prevenção de problemas futuros desde a infância. Essa é a tendência, porque a criança tem apelo para o futuro — projeta Felicetti.
A nova sede em números
Em funcionamento desde 1953, o Hospital da Criança Santo Antônio vive uma nova fase do atendimento pediátrico desde 2002, quando inaugurou a nova sede. Antes, a unidade pediátrica atendia doenças sazonais, como infecções respiratórias, desnutrição, sarampo e doenças gastrointestinais. Hoje, esse tipo de atendimento é reduzido, seja pela efetividade da vacinação, seja pela assistência das unidades básicas de saúde. Isso permite que o hospital se dedique ao diagnóstico e ao tratamento de patologias mais complexas, como anomalias congênitas, câncer e doenças neurológicas.
Confira alguns números da nova unidade:
— 858.673 consultas
— 980.671 emergências
— 671.905 exames
— 91.567 internações
— 70.179 procedimentos cirúrgicos
— 2.851 cirurgias cardíacas
— 379 cirurgias de coluna
— 2.007 cirurgias neurológicas
— 3.615 cirurgias torácicas
— 304 transplantes renais
— 51 transplantes de medula óssea
— 9 transplantes hepáticos
— 11 transplantes cardíacos
Fonte Zero Hora
Foram 8,8 mil cirurgias cardíacas, de coluna, neurológicas e torácicas, mais de 300 transplantes e quase 1 milhão de atendimentos de emergência. Apesar de serem expressivos, não são os números o principal motivo de comemoração, e sim a qualidade da assistência médica oferecida pelo Hospital Santo Antônio, recentemente reconhecida internacionalmente com a obteção do selo de qualidade da Joint Commission International (JCI).
— Nosso maior desafio para os próximos anos é manter os padrões desta certificação — diz o diretor médico do Hospital da Criança Santo Antônio, José Felicetti.
A avaliação leva em conta mais de 1,3 mil itens, todos voltados à assistência médica, desde a identificação do paciente ao entrar no hospital até receber alta. Somente 17 hospitais brasileiros têm este selo — o único pediátrico é o Santo Antônio. A certificação é revalidada a cada três anos, com progressão dos níveis de exigência.
— É importante destacar que toda essa tecnologia de ponta está disponível para toda a comunidade, pois 70% dos nossos atendimentos são feitos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) — enfatiza o diretor-geral e administrativo da Santa Casa, Carlos Alberto Fuhrmeister.
Ensino e pesquisa
Enquanto a enfermeira Swetlana Cvirkün, gerente técnico-administrativa do hospital, conduz um grupo de jornalistas pelos corredores da unidade de internação pediátrica, alunos da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) recebem orientações de seus professores in loco. A cena ilustra a área que o diretor Felicetti considera prioritária em investimentos para os próximos anos: ensino e pesquisa.
— Temos condições de realizar, com vantagem, pesquisas que possam oferecer referência no tratamento de câncer infantil, malformações congênitas e outras questões da medicina pediátrica, inclusive com foco na prevenção de problemas futuros desde a infância. Essa é a tendência, porque a criança tem apelo para o futuro — projeta Felicetti.
A nova sede em números
Em funcionamento desde 1953, o Hospital da Criança Santo Antônio vive uma nova fase do atendimento pediátrico desde 2002, quando inaugurou a nova sede. Antes, a unidade pediátrica atendia doenças sazonais, como infecções respiratórias, desnutrição, sarampo e doenças gastrointestinais. Hoje, esse tipo de atendimento é reduzido, seja pela efetividade da vacinação, seja pela assistência das unidades básicas de saúde. Isso permite que o hospital se dedique ao diagnóstico e ao tratamento de patologias mais complexas, como anomalias congênitas, câncer e doenças neurológicas.
Confira alguns números da nova unidade:
— 858.673 consultas
— 980.671 emergências
— 671.905 exames
— 91.567 internações
— 70.179 procedimentos cirúrgicos
— 2.851 cirurgias cardíacas
— 379 cirurgias de coluna
— 2.007 cirurgias neurológicas
— 3.615 cirurgias torácicas
— 304 transplantes renais
— 51 transplantes de medula óssea
— 9 transplantes hepáticos
— 11 transplantes cardíacos
Fonte Zero Hora
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