Mulheres na faixa dos 70 anos que se exercitam e consomem grandes quantidades de frutas e vegetais têm uma maior expectativa de vida.
Essa é a conclusão de um estudo feito pela Universidade do Michigan, nos EUA, e publicado no periódico American Geriatrics Society. Os pesquisadores, que acompanharam mais de 700 mulheres com idades entre 70 e 79 anos que participavam de um estudo amplo, também apontam menores problemas de mobilidade entre esses indivíduos com hábitos saudáveis. As participantes foram observadas por quase 5 anos.
“Muitos estudos mediram o impacto da rotina de atividades físicas e alimentação saudável em populações idosas, e já apontavam para uma melhor saúde e expectativa de vida. Mas a nossa pesquisa associou os dois hábitos, ou seja, observamos a diferença dessas mulheres idosas que tinham bons hábitos para a saúde e grande atenção à alimentação diária”, diz Emily Nicklett, uma das autoras.
Os pesquisadores afirmam que mulheres que consomem muitas frutas, diariamente, além de porções generosas de vegetais em todas as refeições diminuem em até 8 vezes o risco de morte em comparação às idosas sedentárias e que se alimentam mal.
As idosas participavam de entrevistas e preenchiam questionários sobre sua alimentação. Para avaliar se as participantes mantinham suas dietas ricas em frutas e vegetais, os pesquisadores faziam testes de sangue, avaliando os níveis de caratenóides no organismo.
Os caratenóides são os pigmentos que dão cores às frutas e vegetais – como o beta-caroteno, encontrado nas cenouras – e que, quando consumidas em grandes quantidades, podem ser medidas no organismo. Essas substâncias se transformam em diversos tipos de antioxidantes e outras substâncias benéficas para a saúde.
Além disso elas também participavam de rotinas de exercícios físicos diários, de várias intensidades.
As participantes que eram mais ativas fisicamente, tinham o risco de morte diminuidos em até 71%. E quanto maior o nível de caratenóides – e portanto, ingestão de frutas e verduras – menor o risco de morte também: 46% menor em comparação com aquelas que se alimentavam mal. A combinação dos dois números aumentava consideravelmente a taxa de sobrevida dessas idosas.
“Assim como a interrupção do hábito tabagista impacta a melhora na saúde das pessoas, uma rotina de exercícios e uma alimentação saudável aumenta a saúde e a longevidade. As pessoas e o governo deviam investir seriamente nesses hábitos saudáveis”, finaliza Nicklett.
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