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sábado, 6 de outubro de 2012

5 coisas que você deve saber sobre o Transtorno Explosivo Intermitente

1. O que é o Transtorno Explosivo Intermitente?
O Transtorno Explosivo Intermitente – TEI, se percebe naquelas pessoas que são chamadas, popularmente, de “pavio curto”.
 
São pessoas que não conseguem conter seus impulsos agressivos, é importante salientar que a agressividade Não é premeditada.
 
Costumam ter comportamentos agressivos – ataques de fúria e de agressividade, tais como, ameaçar, berrar, xingar, fazer gestos obscenos, avançar sinais de trânsito, até formas mais violentas de explosão, tais como atirar objetos contra parede e/ou nas pessoas, envolver-se em ataques físicos contra familiares, brigas no trabalho, nos bares, destruindo veículos no trânsito, etc.
 
Geralmente têm dificuldade em avaliar as conseqüências de seus atos para si e para os outros.
 
Frequentemente sentem-se responsáveis por seus atos, demonstrando arrependimento, vergonha, culpa e tristeza.
 
2. Por quais razões o Transtorno Explosivo Intermitente se desenvolve?
Não existe uma causa única para o desenvolvimento do TEI -Transtorno Explosivo Intermitente.
 
Existem fatores biológicos (disfunção na transmissão da serotonina), sociais, ambientais e psicológicos.
 
É freqüente encontrarmos membros das famílias dos portadores de TEI, também com o transtorno. Muitas vezes vem de famílias instáveis, nas quais estão presentes: a dependência do álcool e/ou drogas, explosões verbais e abusos físicos e emocionais.
 
O portador do transtorno explosivo intermitente geralmente manifesta baixa tolerância à frustração, desenvolvendo uma incapacidade de gerenciar a raiva e a hostilidade, tornando-se instáveis afetivamente, pela incapacidade de controlar seus sentimentos e emoções. Adota, por isso, comportamentos de risco, com manifestações de violência.
 
3. Como sei identificar se alguém está com esse problema?
O diagnóstico de TEI somente deve ser feito após uma avaliação médica e psicológica.
 
• A freqüência na perda de controle sobre a agressividade (último ano, último mês) – se são superiores a 2 por semana;
 
• Se os ataques de agressividade são desproporcionais ao fato que o gerou;
 
• Se os ataques explosivos não são premeditados
 
• Se após as explosões aparecem sentimentos de vergonha, culpa, arrependimentos, tristeza, choro etc.
 
 
• Se a família possui outros membros com o mesmo comportamento (normalmente existem outros membros com o mesmo comportamento);
 
• Se os episódios de agressividade incluem ataques físicos e destruição de objetos e/ou propriedades;
 
 
• Se os ataques de agressividade são repentinos (esse é o comportamento habitual nos portadores de TEI);
 
• Se o comportamento agressivo é acompanhado por sensações físicas de fadiga, forte tensão, formigamento, tremores, palpitações, aperto no peito, tensão nas costas, pressão na cabeça, pensamentos raivosos que os levam a fortes impulsos de agir agressivamente. (os portadores de TEI revelam: ”necessidade de atacar”, “necessidade de ferir”, “pico de adrenalina”, “sangue nos olhos”, ou “vontade de matar alguém” e alívio da tensão após o ato agressivo).
 
4. O Transtorno Explosivo Intermitente tem tratamento?
Sim. Em virtude dos problemas causados à própria vida dos portadores e dos que com eles convivem, é necessário o tratamento médico e psicológico, como uma forma de reduzir a intensidade e freqüência dos episódios violentos, devolvendo assim, uma vida de melhor qualidade a esses indivíduos.
 
O tratamento médico geralmente inclui o uso de anti-depressivos.
 
Quanto ao tratamento psicológico, as terapias nos modelos cognitivo-comportamental e cognitivo-construtivista, são as que demonstram maior eficácia na redução dos níveis de intensidade e freqüência dos episódios violentos.
 
5. Onde buscar ajuda?
Como o tratamento desse problema é multidisciplinar (psicólogo e psiquiatra), pode-se buscar tratamento com profissionais especializados e também no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas que é pioneiro no tratamento dos transtornos do Impulso – Pro-Amiti.
 
 
Liliana Seger – Doutora em Psicologia. Coordenadora do Grupo de TEI
 
Ana Maria Costa, Deisy R. Emerich Integrantes do setor de pesquisa e tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente do Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso (Pro-AMITI), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)
 
Para atendimento gratuito:
Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso (PRO-AMITI), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
 
Tel: (11) 2661-7805
 
 
Por O que eu tenho

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