Uma pesquisa realizada por cientistas da Suleyman Demireli University, na Turquia, sugere que portar os celulares no quadril pode enfraquecer a área da pelve muito utilizada para a realização de transplantes de tecido ósseo.
150 homens que carregavam seus celulares regularmente junto a seus cintos foram analisados usando uma técnica de raio-X utilizada no diagnóstico e monitoramento de pacientes com osteoporose. Eles usavam seus celulares no quadril por em média 15 horas por dia e já utilizavam celulares a cerca de seis anos.
Os pesquisadores descobriram que a densidade mineral do osso estava ligeiramente menor no lado da pelve onde os celulares eram carregados do que no lado que não tinha contato com o telefone.
A diferença não era estatisticamente significativa e as taxas de redução da densidade dos ossos foram bem distantes das taxas que as pessoas com osteoporose apresentam.
Em uma nota à impressa, o pesquisador Tolga Atav e sua equipe afirmaram que seus estudos são preliminares e que a densidade do osso poderia ser afetada pelos campos eletromagnéticos emitidos pelos aparelhos telefônicos. Eles também supõem que, devido aos homens do estudo serem relativamente novos (suas idades médias eram de 32 anos), a perda do osso pode ser mais significativa em pessoas mais idosas e com um risco maior de osteoporose.
Segunda opinião
O professor de engenharia elétrica e de computação da Universidade do Colorado, Frank Barnes, afirma que não conhece nenhuma outra pesquisa que examine o impacto da exposição do telefone celular na densidade do osso.
Ele foi o presidente do Comitê Nacional do Conselho de Pesquisa solicitado pela Food and Drug Administration (FDA) para avaliar a segurança na avaliação de pesquisas sobre a utilização de telefones celulares.
Barnes conta que as ondas eletromagnéticas foram utilizadas, inclusive, em pesquisas para promover o crescimento do osso nos pacientes que tem ossos quebrados sem chances de cura e para pacientes com osteoporose
Porém, Atav afirma que esses estudos envolveram freqüências muito baixas da onda eletromagnética (de 15 a 72 hertz), enquanto os celulares têm freqüências de, em média, 900 a 1.800 megahertz.
O comitê presidido por Barnes concluiu que serão necessárias mais pesquisas para determinar se o uso de telefones celulares está associado a qualquer problema de saúde a longo prazo.
Fonte Hypescience
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