Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



domingo, 7 de outubro de 2012

Aspirina pode moderar deterioração do cérebro em mulheres idosas, diz estudo

Segundo pesquisadores, fato se deve à capacidade do ácido acetilsalicílico de reduzir inflamação
 
Uma pequena dose diária de aspirina poderia moderar a deterioração do cérebro em mulheres idosas e com risco de sofrer infarto, informou nesta quinta-feira a revista médica "British Medical Journal" (BMJ).
 
O estudo, realizado por uma equipe da Universidade de Gotemburgo (Suécia) e liderado pelo neurologista Silke Kern, chegou a essa conclusão após analisar 681 mulheres suecas entre 70 e 92 anos. Praticamente todas as voluntárias tinham mais de 10% de risco de sofrer uma doença cardiovascular ou um infarto e, por isso, tomavam pequenas doses diárias de aspirina para ajudar sua prevenção. 
 
A pesquisa consistiu em uma exaustiva enquete sobre a saúde física e a capacidade cognitiva dessas mulheres, sendo que, neste caso, o objetivo dos cientistas era medir aspectos como fluência verbal e velocidade de memorização. Durante os cinco anos que durou o estudo, 129 das mulheres tomaram doses diárias de aspirina, entre 75 e 160 miligramas. Ao final deste período, os especialistas comprovaram que o declínio cognitivo era "consideravelmente menor" entre essas mulheres do que entre aquelas que não tomaram a medicação, detalhou a revista britânica em sua versão online.
 
Segundo os responsáveis pela pesquisa, esse fato se deve à capacidade do ácido acetilsalicílico de reduzir inflamação, um fator que influencia nas doenças cardiovasculares e que também poderia estar implicado na deterioração do cérebro e no declínio cognitivo.
 
Segundo Kern, o mecanismo desse efeito protetor da aspirina ainda não é totalmente compreensível, mas poderia estar ligado a sua capacidade de facilitar a circulação sanguínea no cérebro.
 
Fonte R7

Nenhum comentário:

Postar um comentário