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sábado, 1 de dezembro de 2012

Anestésico natural presente na picada de abelhas é tão eficaz quanto a lidocaína

Abelha picandoProduto concentrado na mandíbula dos insetos alivia dor local em humanos e é menos tóxico que anestésicos convencionais
 
Pesquisadores do Centre national de la recherche scientifique (CNRS), na França, descobriram que as picadas de abelhas domésticas (Apis melífera) contém um anestésico natural conhecido como 2-heptanona (2-H).
 
A descoberta vai permitir que 2-H seja produzido comercialmente como um anestésico local, que oferece vantagem adicional de baixa toxicidade para os seres humanos e animais.
 
Várias hipóteses têm sido feitas sobre a função de 2-heptanona (2-H), composto presente em muitos alimentos naturais e em insetos, mas suas propriedades anestésicas eram desconhecidas.
 
Os resultados agora mostram que 2-H, secretado pelas glândulas da mandíbula das abelhas, pode paralisar pequenos artrópodes picados pelas abelhas, por até nove minutos.
 
Como uma cobra, a abelha pode usar suas mandíbulas para morder um inimigo e secretar a substância na ferida, paralisando-a. As abelhas podem então retirar o intruso de seu ninho.
 
Esta abordagem é particularmente eficiente contra os predadores e parasitas que são pequenos demais para serem picados e mortos com veneno. Mas este anestésico, que ajuda a repelir as pragas que atacam as colônias das abelhas também tem um enorme potencial na medicina humana.
 
Os investigadores compararam as propriedades anestésicas de 2-H com os da lidocaína, um dos anestésicos mais utilizados no mundo. Testes das duas substâncias em larvas de traça e em uma preparação isolada do nervo ciático de ratos mostraram que suas propriedades e modo de ação foram muito semelhantes: ambos bloquearam particularmente os canais de sódio. Além disso, a 2-heptanona parecia ser muito menos tóxico do que a da lidocaína.
 
Devido a ter uma toxicidade reduzida em comparação com os anestésicos clássicos, a equipe acredita que a substância natural vai ter várias aplicações na medicina humana e veterinária.
 
Fonte isaude.net

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